Introdução: O envelhecimento populacional vem sendo discutido e acompanhado por medidas que se destinam a proteger os idosos, e a segurar seus direitos como cidadãos cada vez mais presentes nas sociedades mundiais. A promoção da qualidade de vida das pessoas idosas na abordagem do Sistema Único de Saúde (SUS), portanto, é uma necessidade urgente e representa grande desafio para a formulação e implementação das políticas públicas e para a sociedade de maneira geral. Objetivo: Discorrer sobre a relação entre os profissionais de saúde da atenção primaria e os idosos que frequentam a Unidade Saúde da Família (USF). Metodologia: Trata-se de um estudo quantitativo, com abordagem exploratória, ancorada no relato de experiência por meio de atividades extensionistas com 74 idosos cadastrados na USF de um dos bairros da cidade de Santa Cruz-RN. Utilizamos as bases de dados da BVS, SCIELO, LILACS e MEDLAINE, para subsidiar nossa discussão. Resultados: Após analise dos dados empíricos junto aos 74 idosos, sobre a atenção do profissional com relação aos idosos estudados. Quando a consideração dos idosos sobre os profissionais serem responsáveis por sua saúde 43,2% (32) responderam que algumas vezes, seguido de 32,4 (24) sempre, e 9,5 (7) raramente; em relação ao profissional compreender as necessidades dos idosos 45,9 (34) responderam que algumas vezes, seguido de 35,1% (26) sempre, e 14,9% (11) frequentemente; no tocante a atenção dos profissionais dá atenção para que os idosos falem de seus problemas 41,9% (31) responderam que sempre, seguido de 37,8% (28) com algumas vezes, e 17,6% (13) com frequentemente. Conclusão: Quando maior a relação profissional- cliente maior será o conhecimento dos profissionais sobre a sua clientela, isso implica até na facilidade na prestação do serviço prestado, pois, já se tem conhecimento do que mais acomete aquela população e quais as suas dificuldades em busca de uma assistência de qualidade.