INTRODUÇÃO: Em meados do século XXI ainda nos deparamos com um grave problema de saúde pública, que é o uso de drogas, problema esse que vêem agravar-se ainda mais em se tratando do uso por gestantes. Grávidas podem depender do uso de medicações para minimizar os agravos da doença preexistente. A gravidez, por si só, pode causar situações que comprometem o bem-estar materno, como náuseas e vômitos, as quais necessitam de tratamento, porém, é dever do profissional que acompanha a gestação saber avaliar os riscos do uso e se não há uso pela gestante de outros tipos de drogas. O uso de drogas pode acarretar problemas irreversíveis para o feto, como efeitos teratogênicos ou até mesmo a morte. OBJETIVOS: Relatar os principais efeitos ocasionados no feto pelo contínuo uso de drogas lícitas e/ou ilícitas pelas gestantes. MÉTODOS: Pesquisa bibliográfica de abordagem descritiva realizada nos periódicos indexados nas bases de dados informatizadas LILACS, BDEnf, MEDILINE,BVS e SciELO. Para coleta dos dados foi utilizado um formulário contendo informações sobre: periódico, ano de publicação, método utilizado e objeto de estudo. Os dados foram obtidos utilizando-se os descritores de assunto drogas e gravidez para busca das produções, no período de 2006 a 2009. RESULTADOS: Identificou-se que a maconha é a droga mais usada pelas gestantes, bem como é de notável incidência o seu uso associada com outras drogas, podendo levar assim a DPP, parto prematuro, efeitos teratogênicos, defeito na maturação do sistema nervoso fetal, distúrbios neurocomportamentais precoces, hipoxemia fetal e até mesmo a morte fetal. Evidenciou-se também que o álcool e o tabaco são as drogas lícitas mais usadas pelas gestantes. CONCLUSÃO: Este trabalho revelou a necessidade de maior produção e/ou divulgação do conhecimento produzido sobre o tema: uso de drogas durante a gestação e seus efeitos no feto, relacionado ao processo de enfermagem.