As Unidades de Terapia Intensiva Neonatal vem sendo beneficiadas com os avanços tecnológicos nos últimos anos. Sendo desenvolvidas novas técnicas, aprimorando os cuidados prestados aos recém-nascidos de alto risco. O Cateter Central de Inserção Periférica (PICC) vem se destacando devido à garantia de acesso venoso confiável para o recém-nascido internado que necessite de administração de soluções e medicamentos, cabendo á equipe de enfermagem capacitação teórica e prática permanente diante do avanço tecnológico crescente. Este estudo objetivou identificar o perfil das produções científicas sobre os cuidados pós-inserção e manutenção do PICC em recém-nascidos internados em unidade de terapia intensiva entre o ano de 2007 a 2011. O Estudo foi realizado através de uma revisão integrativa, de natureza qualitativa - descritiva, no período de Fevereiro a Março de 2012, através das bases de dados eletrônicos (SCIELO e LILACS). Utilizando os descritores: CATETERISMO PERIFÉRICO, RECÉM-NASCIDO, ENFERMAGEM. Os estudos foram organizados a partir de um formulário individual que traçou o perfil de cada um com relação ao ano de publicação e da realização da pesquisa, às características dos autores. Logo após a inserção do PICC existem medidas imediatas a serem a dotadas para garantirem o sucesso da terapêutica intravenosa, quanto aos cuidados com o PICC, surgiram 05 (cinco) subcategorias de cuidados: Manutenção da perviedade do acesso; Avaliação do sítio da punção; Curativos; Seringas e Protocolos. O perfil dos estudos analisados nos mostra que os enfermeiros envolvidos na assistência são os que mais pesquisam sobre o PICC, dessa forma, demonstram inquietações, dúvidas ou insatisfações quanto sua atuação. A grande maioria das pesquisas são descritivas, que caracterizam a população do trabalho realizado pelo enfermeiro nas unidades de terapia intensiva neonatais. Destacando a grande eficácia da utilização do PICC comparado a outros cateteres centrais e o papel primordial do enfermeiro diante a terapêutica intravenosa neonatal. Por ser um dispositivo novo e ainda pouco difundido no Brasil, cabe ao enfermeiro buscar capacitação permanente e adotar estratégias que qualifiquem o profissional para a melhoria da qualidade da assistência prestada.