INTRODUÇÃO: A fitoterapia é a ciência que estuda a utilização dos produtos de origem vegetal com finalidade terapêutica, ou seja, para prevenir, atenuar ou curar um estado patológico podendo esse tipo de alternativa ser utilizado interno ou externamente. OBJETIVO: investigar quais os principais tipos de fitoterápicos utilizados para o tratamento das queixas mais comuns em crianças de 0 - 5 anos de idade. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, onde foram consultadas as bases de dados BIREME, LILACS e SCIELO buscando artigos publicados em periódicos no período de 2001 - 2011 que tratem sobre fitoterápicos, saúde da criança e enfermagem. RESULTADOS: foram analisados 18 (dezoito) artigos. Após essa análise pôde-se observar que nem todos os artigos traziam de forma específica o tratamento para criança, visto que apenas 4 (quatro) traziam as patologias predominantes nas criança da faixa etária analisada sendo essas: ameba, anemia, asma, bronquite, cicatrização do umbigo, cólicas abdominais, congestão nasal,dengue, dentição infantil, diarreia infantil, desidratação, disenteria, dor de ouvido, febre, ferimento, gripe, garganta inflamada, impingem, inchaço na barriga, micose, pneumonia, prisão de ventre, queimadura, resfriado, sinusite, tosse, verme e vômito, sendo que alguns fitoterápicos podem ter propriedade de cura para mais de uma patologia, como é o caso do Allium cepa L (cebola) e Allium sativum L(alho) utilizado para asma e gripe; C .ferrea Mart.(pau- ferro; jucá) utilizado para bronquite, gripe e inchaço na barriga; Eucalyptus globulus Labill (eucalipto) utilizado para congestão nasal, febre e sinusite; H. suaveolens (L) Poit (bamburral) utilizado para febre, gripe e sinusite; J. ribifolia (pohl) Baill (pinhão- branco) utilizado para cicatrização de umbigo, ferimento e garganta inflamada; Ximenia americana L. (ameixa) utilizada para anemia e ferimento; Zimgiber officinale Roscoe (gengibre) utilizada para asma gripe e sinusite. CONCLUSÃO: a partir desse estudo foi possível observar que a prática da medicina alternativa é bastante disseminada no Brasil, principalmente nas regiões Norte e Nordeste, porém não muito estudada por profissionais de enfermagem, valendo ressaltar que esse conhecimento é de suma importância tanto para os usuários quanto para os profissionais de saúde, pois estudar as interações desse tipo de medicamento e a mensuração de suas doses também faz parte do trabalho da enfermagem.