Introdução: A exposição do trabalhador de enfermagem aos riscos ocupacionais tem ocupado notório espaço nas discussões sobre a saúde e segurança do trabalhador. No que diz respeito aos acidentes nas unidades hospitalares, vale destacar que esses são ambientes complexos que apresentam elevado número de riscos ocupacionais para os seus profissionais, em decorrência da utilização de produtos químicos nos métodos de esterilização e desinfecção. Objetivo: Demonstrar a percepção dos riscos químicos a saúde dos trabalhadores que atuam em uma Central de Material de Esterilização (CME). Metodologia. Utilizou-se uma abordagem com método qualitativo, cujos dados foram coletados, utilizando-se um questionário com 05 (cinco) pergunta abertas, aplicado aos profissionais de enfermagem que atuam na CME do Hospital Geral Municipal de Caxias-Ma (HGMC), após a coleta de dados, foi feita a exploração do material para a construção de categorias. Os entrevistados concentraram-se na faixa etária entre 20 a 40 anos de idade, com tempo de serviço variando de 02 a 12 anos. Resultados: Verificou-se que os funcionários da CME possuem a percepção dos riscos químicos relacionado ao perigo de adoecer e a importância do uso dos equipamentos de proteção individual, porém constatou-se que os mesmo apresentam dificuldades em fazer uso adequado dos EPI’s. Conclusão: Percebe-se que os profissionais de enfermagem reconhecem os riscos á saúde a que estão expostos, mas este conhecimento não se transforma numa ação segura, já que os mesmos não se previnem contra estes riscos, evidenciando a necessidade de implantação de programas de formação continuada com seus trabalhadores, priorizando medidas de segurança apropriada á diminuição dos riscos químicos e seus efeitos adversos á saúde do trabalhador.