Estomia intestinal consiste em uma abertura artificial confeccionada no abdome para eliminação de fezes, decorrentes de neoplasia maligna, má formação congênita, doenças inflamatórias e traumas causando inúmeros transtornos à pessoa estomizada. A maioria dos estomizados apresenta dificuldades relacionadas à sexualidade, devido às alterações da imagem corporal. A sociedade atribui à beleza diferentes significados para os gêneros, masculinos e femininos, valorizando, por conseguinte, de maneira diferenciada, os atribuídos de uma imagem ideal para cada um. Este estudo teve como objetivo conhecer na literatura as principais modificações ocorridas na sexualidade de homens após a realização do estoma. O presente estudo foi realizado através de uma revisão integrativa, de natureza qualitativa - descritiva, no período Maio de 2012. Efetuou-se uma revisão das publicações na área da saúde através da consulta de artigos científicos veiculados nacionalmente na base de dados Eletrônicos. Utilizando os descritores: SEXUALIDADE, ESTOMIA, ENFERMAGEM. Sendo analisados 12 artigos após utilização dos critérios de inclusão e exclusão. Os dados foram organizados a partir de eixos centrais: Modificações na sexualidade masculina após a realização da estomia; A sexualidade como necessidade humana básica e A atuação do enfermeiro no resgate da sexualidade. As alterações na vida sexual do estomizado são resultado da diminuição ou perda da libido e por vezes impotência. A literatura aponta que os homens estomizados apresentam com maior frequência problemas em nível sexual. Sendo o principal problema a falta de ereção, relacionado à presença do estoma, dispositivo e alteração da imagem corporal. Os homens estomizadas sofrem modificações significativas em sua sexualidade, geralmente relacionadas a alterações em órgãos sexuais, ou psicossociais que influenciam na perda da libido, disfunção erétil. Essas modificações fazem com os homens evitem ou apresentem dificuldades de relacionamento afetivo/sexo. A sexualidade como forma de expressão natural do ser humano ainda é um assunto pouco valorizado na prática de assistência a saúde. Fica evidenciada a necessidade de mais estudos na área de saúde e enfermagem.