Introdução: O presente estudo é um relato de experiência sobre o trabalho realizado pelo grupo de discentes do sétimo período de enfermagem sob orientação da Professora Florence Romijn Tocantins em exigência da disciplina de Enfermagem na Atenção à Saúde da População da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto (EEAP) da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Atualmente no Brasil, evidencia-se que com o aumento da expectativa de vida, os idosos estão representando cerca de 10% da população em geral. De acordo com a Política Nacional da Pessoa Idosa (2006), este é um grupo de maior dependência dos serviços de saúde e de assistência, quando comparado a outros grupos etários. Por esta razão optamos realizar o estudo das vulnerabilidades de grupos, centrados na atenção à saúde integral do idoso. Segundo Ayres (2004) a vulnerabilidade tem por objetivo expressar os “potenciais” de adoecimento/não adoecimento relacionados a “todos e cada indivíduo” que vive em certo conjunto de condições. Nosso objetivo neste relato é apontar a importância de diagnosticar vulnerabilidade de um grupo de idosos em uma instituição de saúde do Rio de Janeiro. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência, que segundo Almeida (2007) propõe tornar visível e compartilhar com outros profissionais e estudantes uma vivência prática. Resultados: em um primeiro momento elaboramos um questionário semi-estruturado voltado para obtenção de dados referentes ao estilo de vida, condições sociais e de saúde, ambiente e acesso à serviços de saúde que foi aplicado junto aos idosos. A partir dos dados coletados comparamos os dados de indicadores epidemiológicos, demográficos da área programática e da região onde a atividade foi elaborada, assim, realizamos uma análise onde foi possível perceber determinadas vulnerabilidades do grupo com quem trabalhamos e através disso propor ações de enfermagem para minimizar as vulnerabilidades diagnosticadas. Conclusão: Há vários conceitos inter-relacionados no diagnóstico de vulnerabilidade, e é essa ferramenta que possibilita prever o fato/evento prejudicial ao grupo. Percebemos nesta prática, a importância e eficácia do enfermeiro trabalhar com grupos ao invés de alvos isolados, buscam-se mais mudanças sociais do que somente transformação pessoal. O que torna possível promover o empoderamento e consequente envolvimento do indivíduo na tomada de decisões relacionadas a sua própria saúde e ao grupo social a que pertence.