Introdução: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma doença crônica, sendo a mais prevalente no mundo e o principal fator de risco para as doenças cardiocerebrovasculares. Caracterizada pela presença de níveis de pressão arterial elevados, está associada à presença de diversos fatores de risco, como hereditariedade, sedentarismo, tabagismo, etilismo, ingestão elevada de sal e obesidade. Quando se encontra em estágio avançado, podem provocar lesões graves em órgãos-alvo como coração, rins, retina, cérebro, levando o indivíduo à dependência física ou até a morte. Por ser a hipertensão arterial uma doença multifatorial, o desenvolvimento e a implementação de estratégias de intervenção, em particular, aquelas de educação em saúde, envolvem uma ótica ampla, na qual devem ser considerados aspectos individuais e coletivos. Objetivos: Verificar os fatores que influenciam para a não adesão ao terapeutica da hipertensão arterial, bem como estudar a eficácia das atividades de educação em saúde na adesão ao tratamento da HAS. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica, exploratória e descritiva, respaldada em artigos veiculados na base de dados do Scientific Electronic Library Online (SciELO) através dos seguintes marcadores: Assistência de Enfermagem; Hipertensão; Pressão Arterial. A seleção dos artigos foi feita através de leitura prévia de seus títulos e resumos, sendo critérios de inclusão: artigos condizentes com a temática, escritos em língua portuguesa e publicados entre os anos de 2005 e 2010. Resultados: Notou-se que a ausência de sintomas, a normalização da pressão arterial e a distância entre o domicílio e o serviço de saúde estão entre as principais causas para a não adesão à terapêutica da HAS. Observou-se ainda que atividades de educação em saúde direcionadas aos portadores de hipertensão arterial levam a melhorias nas condições de saúde destes indivíduos, no que se refere à adesão a terapêutica instituída. Conclusão: Concluiu-se que as atividades educativas são de grande valia na adesão a terapêutica para a HAS, uma vez que favorecem o autocuidado e maior participação nas questões de saúde por parte do paciente, além da redução de custos na assistência. Além disso, têm-se os enfermeiros como grandes colaboradores nesse processo, que através da criação de uma relação de confiança com o paciente favorece essa adesão.