Introdução - As Infecções Relacionadas à Assistência a Saúde (IRAS) ocorrem em todo o mundo e a todo o momento e podendo ser resultado de uma falha no processo de prestação de cuidados, proporcionando assim um risco para segurança do paciente. E as mãos são as estruturas corporais mais utilizadas no contato direto e se constituem no principal veículo de transmissão de microrganismos, representando o elo entre paciente, profissional e ambiente. A técnica de lavagem das mãos deve ser realizada de forma cuidadosa com o objetivo de remover a flora normal e transitória, sendo indicado o uso de água e sabão comum, recomendada antes e após o contato com o paciente e seu ambiente. Objetivo - Verificar a adesão à lavagem das mãos pelos profissionais de Saúde. Metodologia - Para o desenvolvimento desta pesquisa utilizou-se busca dos artigos indexados nas bases de dados do Scielo, no idioma português, com os descritores Higienização das Mãos; Infecção Hospitalar; Enfermagem, com a delimitação do período de 2005 a 2011, dentre os quais foram levantados oitenta e seis artigos, destes selecionamos doze que enfatizavam a importância da técnica de higienização das mãos e quantificam a adesão da mesma. O trabalho seguiu a formatação segundo as normas da ABNT. Resultados - A análise evidenciou que embora seja um ato simples, a prática está longe do ideal, onde os profissionais relacionam a baixa adesão à falta de motivação, ausência de pias próximas ao paciente e de recursos adequados, falta de tempo, falta de consciência sobre a importância das mãos na transmissão de microrganismos. E a importância desta prática fica ainda mais destacada quando verificamos que diversas regulamentações internacionais e manuais, elaborados por associações profissionais ou órgãos governamentais, são direcionadas à higienização das mãos, reconhecendo as evidências sobre o valor desta ação básica de controle. Conclusão - Portanto, todos os profissionais de saúde que estejam em contato direto ou indireto com pacientes e seus ambientes, durante suas atividades, devem preocupar-se com a higienização das mãos, proporcionando, assim, a segurança do paciente durante a prestação de serviços na saúde, assegurando uma assistência livre de danos. Vale ressaltar que a higienização das mãos não é apenas uma opção ou uma questão de senso comum ou mera oportunidade, ela corresponde a indicações cuja fórmula não deixa espaço para dúvidas.