Anais - 15º CBCENF
Resumo
Título:
CUIDADOS DE ENFERMAGEM À GESTANTE COM PRÉ-ECLÂMPSIA GRAVE/ECLÂMPSIA EM USO DE SULFATOTERAPIA
Relatoria:
EVELYN SALES VICTOR
Autores:
- Ingrid Emanuelle Elias da Silva
- Elisabete Oliveira Colaço
Modalidade:
Pôster
Área:
Determinantes de vida e trabalho
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A pré-eclâmpsia é um distúrbio hipertensivo que acomete a gestante após a 20ª semana de gestação com o desenvolvimento de um quadro caracterizado por hipertensão (pressão arterial maior ou igual a 140x90 mmHg verificadas em pelo menos duas ocasiões, com intervalo de seis horas) e proteinúria (proteína na urina maior que 300mg/24h). Não controlada poderá complicar para pré-eclâmpsia grave/eclâmpsia. O sulfato de magnésio (MgSO4) é a droga de escolha para prevenir e controlar a convulsão que ocorre na eclâmpsia. OBJETIVOS: Descrever os cuidados de enfermagem na administração do sulfato de magnésio em gestantes com pré-eclampsia grave/eclâmpsia. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão bibliográfica, exploratória e descritiva, realizada no mês maio na base de dados do Scientific Electronic Library Online (SciELO), utilizando os descritores: pré- eclâmpsia e sulfato de magnésio, totalizando 214 artigos. Os critérios de inclusão foram artigos condizentes com a temática, escritos em língua portuguesa e publicados entre os anos de 2000 e 2010, sendo selecionados 4 artigos. RESULTADOS: O (a) profissional de enfermagem é responsável pela prestação de cuidados relacionados a administração do sulfato de magnésio, mantendo a paciente em observação continua quanto às intercorrências que possam ocorrer. Os cuidados com as gestantes com pré-eclampsia e em uso do sulfato de magnésio incluem: verificar sinais vitais antes, durante e após a infusão medicamentosa; auscultar batimentos cardíacos fetais e observar movimentação fetal; solicitar e explicar os benefícios do decúbito lateral esquerdo; atentar para a presença de sangramento e/ou perdas vaginais de liquido amniótico; fazer controle do balanço hídrico; identificar e anotar a presença e localização de edema; alertar para sinais convulsivos; atentar para sinais depressivos do sistema nervoso central; controlar diurese que deve estar maior que 30 ml/h; verificar presença de reflexo patelar e se a frequência respiratória está no mínimo 16 rpm e deixar preparado o antagonista do sulfato de magnésio que é o gluconato de cálcio. CONCLUSÃO: No intuito de diminuir a morbimortalidade materna e fetal é necessário que os (as) enfermeiros (as) conheçam as responsabilidades relacionadas à administração desse fármaco. A enfermagem tem papel especial no monitoramento constante de sinais e sintomas de toxicidade do sulfato de magnésio.