Cuidar de idosos dependentes pode, muitas vezes, acarretar na mudança da estrutura de toda a família, alterando seus hábitos alimentares, vida social, projetos de vida e até mesmo, horários de realização de atividades da vida diária. No entanto, a realização de uma assistência de qualidade pelo cuidador, levando em consideração as fragilidades e potencialidades do idoso, promoverá certamente, a melhora da qualidade de vida deste. Dessa forma, a promoção da saúde do idoso e o suporte aos familiares e/ou cuidadores representam novos desafios para o sistema de saúde, sendo imperativa a implementação de ações para a atenção das necessidades desta estrutura etária emergente. O desenvolvimento deste estudo evidencia a importância da temática e mostra que a implementação de cuidados eficazes, pode proporcionar resultados significativos na promoção da saúde do idoso. Analisar as contribuições da família e/ou cuidadores que cuidam do idoso dependente. Trata-se de uma revisão sistemática da literatura, em que foram utilizados para a busca os descritores do DeCS (Descritores em Ciência da Saúde): idoso dependente, cuidadores e família, em seguida, estes foram inseridos na base de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), sendo cruzados os descritores ‘idoso dependente’ and ‘cuidadores’ e ‘idoso dependente’ and ‘família’. Como resultado da pesquisa, obteve-se 37 artigos na íntegra, em português. Após leitura exaustiva a fim de confirmar se o estudo se enquadrava ao objetivo dessa investigação, foram selecionados sete artigos, publicados entre os anos de 2003 a 2010.Os artigos encontrados abordaram a importância de uma assistência de qualidade, baseada nas necessidades do idoso. Observou-se o ouvir como uma ferramenta na efetivação do cuidado, atentando para identificação de sinais de desconforto, e sinais sugestivos de bem-estar. Observou-se também a importância em estimular a terceira idade ativa, embasada em atividade física, alimentação saudável e autoestima preservada. Diante de reflexões realizadas sobre o cuidar de idosos, identifica-se a necessidade da implementação de práticas nos diferentes níveis de atenção à saúde, visto que a atenção não deve estar voltada somente para as necessidades físicas, mas também para as psicológicas e socioculturais, incluindo a participação da família como colaborador nesse processo do cuidar.