Anais - 15º CBCENF
Resumo
Título:
CONHECIMENTO SOBRE MÉTODOS CONTRACEPTIVOS POR ADOLESCENTES DE UMA ESCOLA MUNICIPAL DE CAMPINA GRANDE – PB
Relatoria:
INGRID EMANUELLE ELIAS DA SILVA
Autores:
- Sheila Milena Pessoa dos Santos Fernandes
- Thaís Pereira Fernandes
Modalidade:
Pôster
Área:
Vulnerabilidade social
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A atividade sexual na adolescência remete à prática do sexo inseguro. Sendo este provocado pelo incipiente conhecimento sobre corpo, gênero, sexualidade e métodos contraceptivos, resultando em gravidezes indesejadas, assim como a contaminação por infecções sexualmente transmissíveis. Acreditamos que a educação é um meio eficaz de promover a saúde sexual e reprodutiva destes/as jovens. Sendo assim, desenvolvemos um projeto de extensão universitária que tem como foco promover atividades educativas no âmbito escolar, influenciando positivamente nas decisões de vida destes/as jovens. OBJETIVO: Este artigo representa um recorte deste projeto e objetiva relatar a fase exploratória, que consistiu em avaliar o conhecimento dos/as adolescentes sobre métodos contraceptivos. METODOLOGIA: O desenho do estudo é o da pesquisa-ação, desenvolvida com 26 estudantes (14 do sexo feminino e 12 do sexo masculino) de uma escola municipal de Campina Grande-PB, em outubro de 2011. O instrumento de coleta de dados foi orientado por cinco perguntas acerca da importância e uso dos métodos contraceptivos. O registro da atividade foi realizado em de diário de campo. Após leituras repetidas e atentas das informações obtidas, os resultados foram categorizados, analisados e discutidos à luz do referencial teórico adotado. RESULTADOS: Considerando o universo investigado, 8% dos meninos avaliam que o contraceptivo deve evitar apenas a gravidez indesejada, não associando a prevenção das IST; 21% das meninas e 33% dos meninos responderam que a camisinha masculina deve ser utilizada apenas antes da ejaculação; 42,9% das meninas e 58,4% dos meninos não responderam corretamente sobre o momento adequado para retirada do preservativo; 7% das meninas e 25% dos meninos, não souberam a forma correta de tomar a pílula do dia seguinte. CONCLUSÃO: Podemos afirmar que a aproximação com o público-alvo permitiu um melhor delineamento das atividades de extensão desenvolvidas durante o projeto. Sendo assim, dirigimos nossas as ações à conscientização e a orientação dos/as adolescentes acerca da saúde sexual e reprodutiva, a fim de evitar gravidezes indesejadas e IST causadas pelo uso errôneo dos métodos contraceptivos. Do mesmo modo, focalizamos a importância de envolver de maneira efetiva o adolescente do sexo masculino como forma de promover maior responsabilização na contracepção e prevenção de doenças.