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Anais - 15º CBCENF

Resumo

Título:
QUALIDADE DE VIDA X QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA DA ENFERMAGEM
Relatoria:
EVYLLÂNE MATIAS VELOSO FERREIRA
Autores:
  • ÉRIKA LEITE DA SILVA CARDOSO
  • ISABELLE CRISTINA BORBA DA SILVA
  • THALYS MAYNNARD DA COSTA FERREIRA
  • LEILA DE CÁSSIA TAVARES DA FONSÊCA
Modalidade:
Pôster
Área:
Determinantes de vida e trabalho
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Qualidade de vida é um dos indicadores que expressa o nível de satisfação e benefícios obtidos pelas atividades cotidianas na vida de um indivíduo. Entretanto, a qualidade de vida do enfermeiro, geralmente, encontra-se prejudicada devido à precariedade das condições de trabalho, resultando num desgaste físico e psicológico do mesmo. Isso se dá por conta de diversos fatores: má remuneração, fazendo com que o enfermeiro possua uma jornada dupla de trabalho; sobrecarga de tarefas, causando um desgaste físico; falta de instrumentos básicos para a realização de determinados procedimentos, gerando um sentimento de impotência ao profissional diante daquela situação; além da diminuição na vivência familiar e social, que retiram a possibilidade do enfermeiro de viver as múltiplas dimensões da vida que não seja apenas o trabalho. Desta forma, este estudo objetiva verificar a produção científica no que tange aos aspectos relacionados à qualidade de vida em contraposição a qualidade da assistência de enfermagem. Metodologicamente trata-se de uma Revisão Integrativa, cuja base de dados consta de artigos publicados na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scielo e Lilacs, em que após critérios estabelecidos foram disponibilizados uma amostra de 8 (oito) artigos relacionados ao objeto de estudo. Após a análise dos artigos, os resultados revelaram que há uma relevante diminuição na qualificação da assistência quando o enfermeiro apresenta desgastes físicos e/ou mentais, tornando os pacientes vulneráveis a erros nos procedimentos juntamente há um tratamento desumano, além de por em risco a saúde do paciente e do próprio profissional. Por isso, enfermeiros atuantes encontram-se na luta pelo piso salarial e pelas 30 horas semanais. Conclui-se que, a partir do momento em que o enfermeiro for visto como um ser com direito a um ambiente com condições adequadas de trabalho, ter uma remuneração justa, carga horária reduzida e for observado num contexto biopsicossocial, este terá melhor qualidade de vida, pois o estresse físico e mental dará lugar ao bem-estar geral, resultando numa assistência mais qualificada e humanizada as pessoas necessitadas.