Anais - 15º CBCENF
Resumo
Título:
CARACTERIZAÇÃO DO PERFIL DOS RECÉM-NASCIDOS PREMATUROS ACOMPANHADOS EM UM PROGRAMA DE FOLLOW UP
Relatoria:
ALLINE RAMOS ARAUJO
Autores:
- Érica Oliveira Matias
- Natália Assunção Leite Magalhães
- Francisca Elisângela Teixeira Lima
- Tamires Mesquita de Sousa
Modalidade:
Pôster
Área:
Determinantes de vida e trabalho
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: O Programa Follow-up foi criado para atender aos recém-nascidos em situação de risco, oriundos das unidades de terapia intensiva neonatais, que com todo avanço médico e tecnológico das últimas décadas proporcionou a sobrevivência de recém-nascidos com peso e idade gestacional cada vez mais baixo. Visa à continuidade da assistência por meio do acompanhamento ambulatorial individualizado, buscando observar o desenvolvimento global do bebê. OBJETIVO: Caracterizar o perfil dos recém-nascidos prematuros acompanhados em um Programa de Follow-up. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo documental, retrospectivo e quantitativo, desenvolvido em uma maternidade-escola de referência localizada na cidade de Fortaleza-Ceará. A amostra foi constituída por 76 prontuários dos recém-nascidos prematuros cadastrados no Programa Follow-up. A coleta de dados ocorreu em outubro e novembro de 2010. Os dados foram examinados considerando-se uma estatística descritiva. O projeto foi aprovado pelo comitê de ética sob parecer nº 66/10. RESULTADOS: Ao verificar as características dos recém-nascidos, as predominantes foram: sexo feminino (51,3%); índice de Apgar no 1° minuto de vida entre 5 e 7 (57,9%), indicando que apresentaram asfixia leve; Apgar no 5° minuto superior a 8 (77,6%), ou seja, não apresentaram quadro de asfixia. Destaca-se que nenhum dos recém-nascidos prematuros, acompanhados pelo Programa Follow-Up e participantes do estudo, apresentou Apgar máximo nas avaliações realizadas durante o 1° e 5° minuto de vida. Em relação à classificação do recém-nascidos quanto ao peso ao nascer, percebeu-se que 42,1% dos recém-nascidos foram classificados como pequenos para a idade gestacional, bem como 14,5% de extremo baixo peso, 44,7% com muito baixo peso, 39,5% como baixo peso e 1,3% como peso adequado. CONCLUSÃO: Constatou-se que predominaram os recém-nascidos do sexo feminino, com baixo índice de Apgar no 1° minuto de vida, melhorando no 5° minuto, com peso abaixo do adequado para idade. Assim, percebe-se a importância dos profissionais de saúde conhecer o perfil das crianças acompanhadas no programa, visando prestar uma assistência de qualidade, conforme suas reais necessidades.