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Anais - 15º CBCENF

Resumo

Título:
DIFICULDADE DE ADAPTAÇÃO AO DIABETES MELLITUS ENTRE CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Relatoria:
ARIANY COELHO ALVES
Autores:
  • Rayane Silva Brito
  • Patricia Santos de Oliveira
  • Yuri Ferreira dos Santos
  • Patricia Onofre Souza
Modalidade:
Pôster
Área:
Vulnerabilidade social
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Atualmente o aumento do número de pessoas com doenças crônico-degenerativas tem sido um desafio para os serviços de saúde e para a sociedade. Segundo a Organização Mundial da Saúde, o diabetes mellitus tipo 1 é uma das mais importantes doenças crônicas da infância mundialmente. O acometimento pelo diabetes requer da criança e adolescente, das famílias e dos profissionais de saúde, esforços conjuntos para que os portadores atinjam um controle metabólico ideal através de prática de exercícios físicos, dieta e insulinoterapia, a fim de minimizar as complicações advindas a longo prazo; inclusive no curso do crescimento, da maturação sexual e até mesmo do desenvolvimento psico-emocional. Nesse sentido, é válido manter o jovem atento à importância da adesão ao tratamento, por meio de educação continuada. Com este estudo objetivou-se avaliar a dificuldade de adesão que crianças a adolescentes apresentam diante do diagnóstico de diabetes e o que deve ser feito para que essa categoria obtenha uma melhor qualidade de vida. Realizou-se uma pesquisa bibliográfica usando as palavras-chave: Diabetes Mellitus, Crianças e Adolescentes, Controle Glicêmico, com base de dados do Scielo e Google Acadêmico. Para análise dos dados utilizou-se a análise de conteúdo. Observou-se que entre crianças e adolescentes há uma dificuldade em aderir ao plano alimentar adequado para a condição existente a qual deve ser iniciada dentro da própria família, exigindo mecanismos de adaptação para promover tais mudanças. O exercício físico constitui-se em um dos pilares para o tratamento do diabetes, no entanto, deve ser acompanhado através da determinação da glicemia capilar evitando-se episódios de hipoglicemia. Mesmo conhecendo os benefícios que o exercício físico proporciona, recomenda-se que considerem a intensidade, duração, horário, controle metabólico e o tempo de ação da insulina. A atividade física associada à dieta e insulinoterapia são orientadas como forma de melhorar o perfil glicêmico e auto-estima dos diabéticos. A estruturação e organização da família bem como dos serviços de saúde, podem fornecer condições mais compatíveis para as necessidades da criança e adolescente diabético, pois o próprio tratamento exige controle e organização. Orientações devem ser dadas para ajudar a criança e o adolescente a gerir o complexo regime de insulina, dieta e exercícios a fim de manter os níveis glicêmicos dentro dos limites de normalidade, proporcionando-lhes qualidade de vida.