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Anais - 15º CBCENF

Resumo

Título:
CUIDADO À CRIANÇA VÍTIMA DE VIOLÊNCIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA DE ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM
Relatoria:
RUANNA GABRIELA ALVES RODRIGUES
Autores:
  • GABRIELLA DE ABREU CANDIDO
  • FERNANDA CASSIANO DE LIMA
  • NATASHA KÊNIA MACIEL DO NASCIMENTO
  • JOSEPH DIMAS DE OLIVEIRA
Modalidade:
Pôster
Área:
Vulnerabilidade social
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
A violência contra crianças e adolescentes se constitui no ato de pais, parentes ou de outras instituições que podem causar danos físicos, sexuais e/ou psicológicos à vítima. No contexto da importância da multidisciplinaridade na atenção à criança vítima de violência, a enfermagem detém um papel importante neste processo, pois tem como foco a assistência direta e integral ao cliente e atende a criança e sua família em todos os níveis de atenção à saúde e, durante seu processo de formação acadêmica, os acadêmicos podem, eventualmente, vivenciar situações de violência infantil durante os estágios curriculares. Este estudo objetiva relatar a experiência de acadêmicos de enfermagem em assistência a uma criança violentada. Trata-se de um relato de experiência de discentes do curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Regional do Cariri, Campus Pimenta, durante estágio curricular da disciplina de Enfermagem no Processo de Cuidar I (Saúde da Criança) em dezembro de 2011, realizada em hospital geral situado em Barbalha, CE, onde se realizou acompanhamento de uma criança vítima de violência.. Na abordagem a criança, as acadêmicas observaram que a mesma não colaborava com os cuidados e evitava qualquer mínimo contato com os profissionais de saúde da unidade, assim como com os outros pacientes da enfermaria. A literatura aponta que os profissionais, por outro lado, ao se defrontaram com situações de violência infantil, apresentam sentimentos de insegurança e ansiedade, assim como, a falta de conhecimento e preparo, condizente com a experiência vivida pelos discentes. O exposto demonstra o despreparo dos profissionais em lidar com a temática em questão, desde a academia ou, hipoteticamente, a negligência destes à respeito do assunto mesmo quando em processo de formação. O que torna ainda mais complicado a assistência a esses pacientes, que já apresentam repulsa aos profissionais de saúde e às demais pessoas, devido ao trauma sofrido.