Anais - 15º CBCENF
Resumo
Título:
A VIVENCIA DO FAMILIAR NO PROCESSO DE MORTE E MORRER DOS PACIENTES TERMINAIS
Relatoria:
HENRIQUE GALENO PATRÍCIO RODRIGUES
Autores:
- ERIDA DE OLIVEIRA SOARES
- INGRID OHANA GOMES DA CRUZ GALVÃO
Modalidade:
Pôster
Área:
Determinantes de vida e trabalho
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A morte é um evento biológico que encerra uma vida. Nenhum outro evento vital é capaz de suscitar, nos seres humanos, mais pensamentos dirigidos pela emoção e reações emocionais que ela, seja no individuo que está morrendo,seja naqueles à sua volta. O morrer, além de ser um processo biológico, apresenta-se como uma construção social. Dessa forma, o processo do morrer pode ser vivido de distintas maneiras, de acordo com os significados compartilhados por esta experiência, porque esses significados são influenciados pelo momento histórico e pelos contextos sócio-culturais. Por isso, é importante conceber a morte como um processo e não como um fim, pois considerando que o paciente é um ser social e histórico, cuidá-lo em seu momento final significa entendê-lo, ouvi-lo e respeitá-lo. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo levantar e analisar a produção técnico- científica sobre a vivencia do familiar no processo de morte e morrer de pacientes terminais. Metologia: Utilizou-se como abordagem metodológica a revisão bibliográfica na base de dados Scielo, no período de 2008 a 2011. Analisaram-se cinco artigos que abordavam a temática. Conclusão: O processo de morrer e a morte do outro despertam sentimentos de medo, raiva, impotência, insegurança, estando mais relacionado à perda e à separação do que a um processo natural da vida. Entretanto, a não aceitação desse processo como parte do ciclo de vida tem relação com o medo do desconhecido, uma vez que ninguém sabe o que acontece após a morte e o processo de morte não é bem trabalhado durante a hospitalização do paciente. Apesar da presença da dor e do sofrimento no final da vida, o processo de morrer e a morte devem ser encarados como sendo momentos sublimes, dotados de elevação espiritual, de expressão de sentimentos, de atos solidários para com o outro.