INTRODUÇÃO: A educação em saúde é uma das principais ferramentas para a promoção do aleitamento materno e proteção de suas intercorrências. Neste sentido, desde o pré-natal deve haver espaço de diálogo tanto individual quanto coletivo, a fim, de promover conhecimento e incentivo às mulheres no ato de amamentar. Também de igual importância, trabalhar as questões desta prática na rede social que a gestante está inserida. OBJETIVO: Relatar a vivência da educação em saúde desenvolvida nas aulas do Componente Curricular Saúde da Mulher. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência produzido a partir das atividades educativas realizadas durante as aulas práticas do Componente Curricular de Saúde da Mulher, do Curso de Enfermagem, do CCBS/UFCG, no mês de abril de 2012 em uma UBSF de Campina Grande – PB e que tiveram como públicos-alvo gestantes e familiares de sua rede social. Os temas abordados foram discutidos a partir do conhecimento prévio das gestantes quanto às vantagens do aleitamento para o binômio mãe-filho, pega correta, posições para amamentar, malefícios do uso de bicos artificiais e cuidados com as mamas. Na ocasião as perguntas norteadoras foram utilizadas para direcionar a sequência da discussão, mas considerando-se o conhecimento prévio das participantes e da troca de experiências do grupo. RESULTADO: Considerando os familiares como sujeitos fundamentais no sucesso do aleitamento, por serem potenciais apoiadores da mulher nesta prática, a dinâmica das atividades visou permitir um espaço dialogado para evidenciar distorções sobre o tema. Isto foi importante para desmistificar alguns conceitos errados e que poderiam fragilizar a prática do aleitamento dessas gestantes, de modo que, o momento foi oportunizado para que fossem esclarecidos mitos e tabus. Nesta perspectiva, surgiram dúvidas quanto à forma de amamentar, a existência de leite fraco e a sobre o preparo para a amamentação e que foram esclarecidas, muitas vezes pela experiência de outras participantes do grupo. CONCLUSÃO: A educação em saúde é fundamental no incentivo ao aleitamento materno, independente da paridade da gestante. Além disso, oportunizar a participação de pessoas da rede social é também uma estratégia de conhecer e desmistificar conceitos ainda presentes na prática da amamentação e que podem contribuir negativamente.