Segundo o Ministério da Saúde a tuberculose, é um problema de saúde pública no Brasil, o que a define como prioridade entre as políticas governamentais de saúde. Desta forma, o abandono ao tratamento de tuberculose constitui um problema para o controle desta doença, porque implica na persistência da fonte de infecção, e no aumento da mortalidade e das taxas de recidiva. Nesse sentido realizou-se um estudo bibliográfico com o objetivo de identificar as causas da desistência ao tratamento medicamentoso. A produção dos dados foi realizada a partir de artigos científicos encontrados na base de dados LILACS e SCIELO, através dos descritores: Pacientes Desistentes do Tratamento e tuberculose. Os resultados encontrados revelaram que os indivíduos que mais abandonam o tratamento são do sexo masculino; a escolaridade foi um dos fatores relacionados a esse abandono; quanto às doenças associadas, o consumo do álcool configura-se em um fator que colabora e, até mesmo induz ao abandono do tratamento; já o tratamento supervisionado foi mais eficaz quando comparado ao tratamento auto-administrado e o vínculo profissional de saúde com o doente, foi primordial na facilitação do processo de tratamento. A partir dos resultados ficou clara a necessidade de trabalhar com educação em saúde como uma estratégia para o enfrentamento da tuberculose, por meio da articulação entre profissionais e a participação da comunidade, buscando com isso aumentar a quantidade de pacientes que concluem o tratamento.