Anais - 15º CBCENF
Resumo
Título:
PERCEPÇÃO DE ADOLESCENTES SOBRE PLANEJAMENTO FAMILIAR E DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS EM ESCOLA CEARENSE
Relatoria:
CARMEM CINTRA DE OLIVEIRA TAVARES
Autores:
- HERLA MARIA FURTADO JORGE
- FERNANDA LOBO BENIGNO
- EVELINY SILVA MARTINS
- LORENA FALCÃO LIMA
Modalidade:
Pôster
Área:
Vulnerabilidade social
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Planejamento familiar é um conjunto de ações que auxiliam as pessoas a interferirem no crescimento familiar, segundo o princípio da paternidade responsável e do direito de livre escolha dos indivíduos. Nos últimos anos, o planejamento familiar, no Brasil, evoluiu bastante, já que aumentaram a quantidade de métodos, devido ao avanço da ciência. Com relação às doenças sexualmente transmissíveis (DST), elas são consideradas um dos principais problemas de saúde pública, em todo mundo, sendo os jovens os mais atingidos, indiferente de cor, cultura ou escolaridade. Os profissionais de saúde devem empenhar-se em informar, aos adolescentes, para que conheçam todas as alternativas de anticoncepção e a participarem ativamente no processo de escolha dos métodos estimulando a prevenção das DST’s e a gravidez indesejada. Objetivamos descrever a percepção dos adolescentes acerca da consulta de planejamento familiar e das DST’s. Estudo descritivo, com abordagem qualitativa, realizado em março de 2012 com 29 adolescentes entre 13 e 18 anos, cursando o ensino médio e pertencentes a uma Escola Estadual de Ensino Médio da Secretaria Executiva Regional VI, em Fortaleza/CE. Os adolescentes, em sua maioria, eram solteiros tendo um relato de relacionamento estável, vivem com os pais e com vida sexual ativa (10). Com base na análise de dados, feita a partir dos questionários, notou-se que, grande parte dos adolescentes, não frequentaram a consulta de planejamento familiar (26). Algumas das jovens afirmaram que sua menarca iniciou precocemente, fato que interfere diretamente nas mudanças comportamentais, durante a vida sexual, e na visão diante da sexualidade. Outro dado preocupante é que o método mais conhecido ainda é o preservativo masculino, porém os adolescentes afirmaram não usar, relatando que o prazer não é o mesmo e que confiam no parceiro. Observou-se que há dificuldade de identificar as doenças sexualmente transmissíveis, bem como os diferentes sintomas e as diferentes formas que se manifestam, isso enfatiza a importância desta pesquisa sobre esse assunto. Constatamos que há necessidade de debater mais sobre esses temas através de educação e saúde e que os serviços de saúde devem captar, de forma precoce, estes adolescentes, para a consulta de planejamento familiar, propiciando que eles planejem o número de filhos e consequentemente tenham futuras melhores condições de vida e de saúde.