INTRODUÇÃO: O parto configura-se como um momento singular na vida da mulher, e que provavelmente jamais será esquecido. Apesar de fisiológico, o trabalho de parto é associado à intensa dor e sofrimento, intensificados pelo estado emocio¬nal da parturiente e por fatores ambientais. O acesso aos recursos não-farmacológicos para o alívio da dor proporciona conforto e melhor evolução do processo de parturição. OBJETIVOS: refletir sobre a efetividade de estratégias não farmacológicas para o alívio da dor de parturientes no trabalho de parto. METODOLOGIA: Essa investigação trata-se de um estudo reflexivo realizado em Maio de 2012 por meio de consultas nas bases de dados: LILACS, IBECS e BDENF, buscando artigos publicados entre 2007 e 2011. Para tanto, utilizou-se os seguintes descritores: Dor, Trabalho de parto e Parto humanizado. Foram encontradas 60 publicações, sendo excluídas as que não estavam diretamente relacionadas com o tema. Ao final, a amostra contabilizou 17 estudos. RESULTADOS: O controle da dor no trabalho de parto e no parto, assim como a prevenção do sofrimento são alguns dos objetivos da equipe obstétrica, a qual deve trabalhar para garantir à mulher um parto seguro e satisfatório. Há diversos recursos não farmacológicos que podem ser utilizados pela equipe multiprofissional, dentre eles, estão: banhos de chuveiro e/ou imersão, crioterapia, massagens, técnicas respiratórias e de relaxamento, deambulação e posições verticais. Além, é claro, de escuta responsiva e suporte contínuo. CONCLUSÃO: Os estudos realizados indicam que as parturientes devem ter acesso aos recursos não-farmacológicos para o alívio da dor e progressão do trabalho de parto, desde que estes sejam aceitos previamente pelas clientes, pois de fato, os métodos citados, configuraram-se como recursos técnicos, qualificados e valiosos, utilizados no alívio significativo da dor, dispensando, em muitos casos, os anestésicos e analgésicos e dando à mulher a oportunidade de ter uma boa vivência deste momento especial que é a chegada do filho.