INTRODUÇÃO: Durante a atividade laboral a Enfermagem está sujeita ao contato físico com enfermos, com substâncias tóxicas, equipamentos e materiais contaminados, submetendo-se aos riscos de contrair doenças infecto-contagiosas e aos acidentes no ambiente hospitalar. Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) permitem aos profissionais da equipe de enfermagem exercer os cuidados aos pacientes de forma segura, não colocando em risco a saúde do paciente e zelando pela integridade física dos mesmos. OBJETIVOS: Avaliar os motivos que envolvem a adesão dos profissionais de enfermagem ao uso dos equipamentos de proteção individual na realização do seu exercício profissional. METODOLOGIA: Este trabalho se caracteriza como uma revisão de literatura, realizada no mês de abril de 2012, por meio de leituras de publicações contidas na base de dados LILACS e BDENF, sem limites de ano, utilizando-se os seguintes descritores: Equipamentos de proteção, Enfermagem e Prevenção de Acidentes. Foram encontradas 41 publicações incluindo artigos originais e de revisão, sendo excluídas as que não estavam diretamente relacionadas ao tema. Ao final, a amostra contabilizou 11 estudos. RESULTADOS: Verificou-se nos estudos analisados que nem todos os profissionais utilizam de forma constante os EPIs. A anuência à utilização dos equipamentos de proteção individual é determinada tanto pelo contexto vivenciado, no ambiente de trabalho, como também, por valores e crenças individuais. Dessa forma, emergem-se barreiras que interferem nas questões de segurança e proteção individual, como comunicação, sobrecarga do trabalho, estrutura física, acessibilidade aos equipamentos de proteção e aspectos organizacionais e gerenciais. CONCLUSÃO: Concluímos que os profissionais de enfermagem estão expostos tanto ao risco biológico quanto químico em virtude do não uso ou uso indevido dos equipamentos de proteção individual, sendo necessária uma educação permanente, buscando desenvolver competências cognitivas, psicomotoras e atitudinais através de programas preventivos compostos pela distribuição de manual educativo, grupos de orientação, revisão organização do trabalho, entre outros, com o propósito de conscientizá-los a respeito da necessidade do uso dos Equipamentos de Proteção Individual, como também, de exigir das Instituições a aquisição e sistematização efetiva do seu uso.