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Anais - 15º CBCENF

Resumo

Título:
ENFERMAGEM E DOR ONCOLÓGICA: UM DESAFIO NO TRATAMENTO DO CÂNCER
Relatoria:
DJALISSON TAYNER DE SOUZA PEREIRA
Autores:
  • AMANDA BEZERRA DA SILVA
  • JULIANA DE SOUZA MEDEIROS
  • MARCLINEIDE NÓBREGA DE ANDRADE RAMALHO
  • PRISCILA RAQUEL DANTAS SOARES
Modalidade:
Pôster
Área:
Determinantes de vida e trabalho
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
A dor é o sintoma mais frequente em pacientes oncológicos e já na doença inicial pode se manifestar com episódios dolorosos intensos, e por isso é considerada a manifestação mais temida diante do diagnóstico de câncer. A intensidade do sofrimento resulta da vivência do episódio da dor associado à incapacidade física, problemas financeiros, medo da morte e outros. É fundamental que a dor seja avaliada de forma relevante no diagnóstico clínico, para que a terapêutica seja orientada dentro de parâmetros menos agressivos ao paciente oncológico. A enfermagem é responsável pelo cuidado contínuo ao paciente com dor, sendo de suma importância que este profissional contribua para proporcionar o conforto do paciente. Descrever a atuação da enfermagem na avaliação e tratamento da dor oncológica, enfatizando os principais cuidados de enfermagem na melhoria da qualidade de vida do paciente. Revisão integrativa realizada entre os meses de maio e junho de 2012, embasada por artigos, periódicos e livros de relevância na área temática. Por se tratar de um sintoma subjetivo, a dor é difícil de ser tratada, por isso o profissional deve estar atento à todas as formas de manifestação desse sintoma. O alívio da dor precisa ser orientado como cuidado primordial na prática de enfermagem diante de pacientes com câncer, onde as medidas que proporcionam o controle dessa experiência sensorial devem ser adequadas e eficazes dentro do plano terapêutico. As queixas do paciente são primordiais para se perceber e avaliar a intensidade e características da dor, considerando ainda à avaliação de comportamentos não verbais relacionado à esse sintoma. Com essa avaliação, o planejamento das ações terapêuticas precisa ser voltado para melhorar a dor vivida pelo paciente. Esse planejamento precisa ser sistematizado e deve incluir o uso de analgésicos, medidas alternativas de alívio, aplicação de técnicas de relaxamento, controle de estímulos ambientais que aumentem o sintoma, além de orientação e acompanhamento multiprofissional. É indispensável que o Plano Terapêutico de Enfermagem tenha objetivos específicos que proporcionem uma melhor qualidade de vida ao paciente, observando este de forma completa e estabelecendo o cuidado com eficácia. O Processo de Enfermagem deve contribuir para um espaço de escuta qualificada, transpondo o tecnicismo, que por si só já condiciona os profissionais envolvidos no cuidar, prejudicando a qualidade da assistência prestada ao paciente oncológico que refere dor.