INTRODUÇÃO: A avaliação geriátrica associa as informações obtidas na história clínica e no exame físico tradicionais com aquelas produzidas por um conjunto de instrumentos específicos. Entre os instrumentos de avaliação geriátrica, destacam-se aqueles que avaliam o idoso do ponto de vista cognitivo, mental, funcional e emocional, além de avaliar também a sobrecarga do cuidador, violência e maus tratos. OBJETIVO: Analisar o uso dos instrumentos de avaliação geriátrica no ambiente hospitalar. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência sobre o uso dos instrumentos de avaliação geriátrica indicados pelo Caderno de Atenção Básica - Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa do Ministério da Saúde. Com uma linguagem acessível, este disponibiliza instrumentos e promove discussões atualizadas no sentido de auxiliar a adoção de condutas mais apropriadas às demandas dessa população. A aplicação dos instrumentos foi feita em cinco idosos internados na Clínica Médica de um Hospital Universitário de São Luís-MA, no mês de maio, com intuito de verificar as contribuições dos instrumentos também para a atenção secundária e terciária à saúde. Estes foram aplicados após a anamnese e exame físico de cada idoso. RESULTADOS: Após o histórico de enfermagem, foi realizada a avaliação geriátrica seguindo alguns dos instrumentos contidos entre os anexos do Caderno de Atenção Básica – Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa - Ministério da Saúde, entre eles os mais utilizados foram: Avaliação da visão com auxílio do cartão de Jaeger, Avaliação da audição, Avaliação cognitiva, Avaliação de depressão (Escala de Depressão Geriátrica), Avaliação de equilíbrio e marcha (Escala de Tinneti), Avaliação das atividades básicas de vida diária (AVD) e Avaliação das atividades instrumentais de vida diária (AIVD). Não houve dificuldade alguma na aplicação dos instrumentos, ao contrário, através dos mesmos foi possível identificar as situações de risco, alterações físicas do envelhecimento e avaliar a funcionalidade do idoso, bem como elaborar alguns diagnósticos de enfermagem como: Estilo de vida sedentária, Conhecimento deficiente e Risco para quedas, e a partir daí planejar as intervenções necessárias a cada paciente de acordo com a sua condição de saúde. CONCLUSÃO: Percebe-se a importância do uso desses instrumentos , visto que eles permitem detectar incapacidades, planejar cuidados prolongados, avaliar a gravidade da doença e o progresso do paciente em todas as esferas da saúde.