INTRODUÇÃO: A AIDS ainda é um tabu nos dias de hoje. Conhecer e ter orientações sobre essa doença é um meio de prevenir o contágio entre as pessoas e principalmente evitar que as mamães passem o vírus para seus filhos. A assistência às gestantes vem sofrendo mudanças importantes como o passar dos anos, com o objetivo de propiciar-lhes, benefícios no atendimento do binômio mãe-filho, principalmente no que diz respeito a AIDS. OBJETIVO: Refletir sobre a transmissão do HIV de mães para os filhos, bem com, verificar se as mesmas possuem orientações sobre os possíveis problemas que podem ser desencadeados por essa doença. METODOLOGIA: Estudo reflexivo, realizado no mês de maio de 2012, por meio de leituras advindas de pesquisa bibliográfica realizada a partir de publicações contidas na base de dados SciELO, utilizando os descritores enfermagem, gravidez e AIDS, sem delimitação de ano. RESULTADOS: Mostraram que a transmissão vertical do vírus da mãe para o bebê está associada à falta de orientação das mães sobre a importância de se realizar o pré-natal, bem como, à adesão ao tratamento precoce para que as possibilidades do bebê vir a adquirir o vírus sejam mínimas. As ações que devem ser desenvolvidas pelo enfermeiro na assistência pré-natal não se restringem às ações clínico-obstétricas, mas inclui a educação em saúde na rotina da assistência integral, assim como, aspectos sociais, econômicos e culturais visto que é de fundamental importância o desenvolvimento da relação profissional/cliente. CONCLUSÃO: Conclui-se que o teste anti-HIV representa a possibilidade de proteger o filho do HIV, além de fazer parte da construção do papel materno a partir de um cuidado concreto com a saúde do bebê, portanto, é imprescindível a implementação e orientação para a saúde direcionada à mulher com enfoque na transmissão vertical do HIV/AIDS.