Anais - 15º CBCENF
Resumo
Título:
FATORES DE RISCO PARA INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS EM ADOLESCENTES: UM ESTUDO REFLEXIVO
Relatoria:
FRANCISCO EDUARDO VIANA BRITO
Autores:
- Danelle da Silva Nascimento
- FELIPE TAVARES DUAILIBE
- GIBÉRCIA LOPES SOARES
- Jéssica da Silva Gomes
Modalidade:
Pôster
Área:
Vulnerabilidade social
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
A sexualidade na adolescência manifesta-se como um tema pouco debatido pela sociedade e pelos serviços de saúde, as Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST´s) são importantes causas da procura por estes serviços e podem provocar sérias complicações, como infertilidade, aborto espontâneo, malformações congênitas, infecções generalizadas e morte. O estudo teve como objetivo fazer uma reflexão acerca dos fatores de risco relacionados a infecções sexualmente transmissíveis a que estão expostos os adolescentes. Trata-se de um estudo do tipo reflexivo executado por meio do levantamento bibliográfico realizado a partir de busca nas bases de dados BIREME, nos últimos cinco anos, tendo-se utilizado os descritores fatores de risco, adolescente e doenças sexualmente transmissíveis. As fases de leitura, análise e reflexão foram realizadas no período de Outubro a Dezembro de 2011. O enfoque da reflexão foi os fatores de risco a que podem estar sujeitos adolescentes em relação as IST´s. Observou-se um início sexual e menarca precoces, média de 15 anos e 12,5 anos, respectivamente, identificando-se que os adolescentes universitários tendem a iniciar sua vida sexual próximo ao ingresso na universidade, por volta dos 17 aos 20 anos, enquanto que adolescentes com menos de 5 anos de estudos tendem a inicia-la mais precocemente. Em uma grande maioria dos casos percebe-se que os adolescentes não possuem um parceiro fixo, o que aumenta a rotatividade de parceiros oferecendo assim um comportamento de risco. Outro fator que merece destaque são os adolescentes que mantém relações sexuais sem o uso do preservativo, sendo frequente seu uso em uma primeira relação sexual, entretanto, apresentando uma descontinuidade e negligência, pois a contracepção é cercada de descuidos, erros e esquecimentos. Pode-se avaliar ainda que o risco para adquirir uma IST varia conforme a renda, aqueles com maior renda possuem um menor risco. Assim conclui-se que os adolescentes apresentam inúmeros fatores de risco que favorecem o contato com as IST´s, como rotatividade de parceiros, escolaridade, renda e negligência no uso do preservativo, fato preocupante, por se tratar de um público jovem em idade produtiva, assim conhecer a realidade desses adolescentes é de suma importância para direcionar ações,por parte dos profissionais da saúde, com vistas a diminuir riscos a que podem estar sujeitos esses adolescentes.