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Anais - 15º CBCENF

Resumo

Título:
RASTREMENTO DO CÂNCER DE MAMA: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Relatoria:
AURICELIA PEREIRA LÔ
Autores:
  • GERDANE CELENE NUNES CARVALHO
  • ADRIANA CARVALHO DOS ANJOS
  • KÁTIA JANE DA SILVA
  • JAYNARA PRISCILA DA SILVA LIMA
Modalidade:
Pôster
Área:
Determinantes de vida e trabalho
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
O câncer de mama é um tumor que se origina quando as células da mama começam a se dividir e multiplicar de maneira desordenada, originando uma neoplasia. É o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo e o mais comum entre as mulheres. Em 2012, esperam-se, para o Brasil, 52.680 casos novos de câncer, com um risco estimado de 52 casos a cada 100 mil mulheres. A neoplasia mamária é uma das mais temida pelas mulheres, devido à sua prevalência e seus efeitos psicológicos, que afetam a percepção da sexualidade e a própria imagem. Portanto, faz-se imperativa a implementação das medidas recomendadas para rastreamento, diagnóstico e tratamento precoce. Objetivou-se no estudo analisar as recomendações do Ministério da Saúde para o rastreamento do câncer de mama em mulheres assintomáticas. Trata-se de um estudo bibliográfico, no qual foram utilizados periódicos das bases de dados, SCIELO e LILACS, por meio dos descritores rastreamento, câncer de mama e autoexame perfazendo um total de 15 artigos, nos quais foram utilizados os 11 que estavam na íntegra. Além dos artigos foram utilizados os manuais do Ministério da Saúde. Os resultados apontaram que as formas mais eficazes para o rastreamento do câncer de mama são exame clínico da mama, que deve ser realizado em todas as mulheres a partir dos 40 anos de idade, com periodicidade anual por médico ou enfermeiro treinado e a mamografia indicada para mulheres com idade entre 50 a 69 anos de idade, com intervalo máximo de 2 anos. Estudos sobre a efetividade da mamografia sempre utilizam o exame clínico como exame adicional, o que torna difícil distinguir a sensibilidade do método como estratégia isolada de rastreamento. No que concerne ao autoexame das mamas, o Instituto Nacional de Câncer recomenda-o como parte integrante de ações de educação em saúde que contemplam o conhecimento do próprio corpo, pois sua prática contribui para detecção de câncer de mama apenas na fase clínica, e, portanto as evidências científicas sugerem que o autoexame não é eficiente para a detecção precoce. Conclui-se que para redução da morbimortalidade pelo câncer de mama é imperioso o acesso das mulheres às medidas de rastreamento. Soma-se à ampliação da rede de serviços à necessidade da prática de educação em saúde para a adesão das mulheres à realização dos exames nos períodos indicados, bem como a compreensão de que o autoexame não substitui o exame clínico do profissional e que não tem eficácia quando usado como método isolado.