INTRODUÇÃO: no envelhecimento há alterações fisiológicas, emocionais e cognitivas, tais alterações contribuem para o isolamento social, levando a solidão. Por esta razão, é necessário que idosos com solidão, bem como seus cuidadores tenham conhecimento sobre o quadro, consequências e como intervir diante do mesmo, a fim de minimizar complicações, favorecendo uma melhor qualidade de vida. Diante deste cenário, a equipe de enfermagem que atua na atenção básica encontra-se em um contexto favorável para o desenvolvimento de ações voltadas para idosos com solidão, na tentativa de garantir mudanças de comportamento e adesão ao tratamento. Visualiza-se então a importância e a contribuição da temática, uma vez que o desenvolvimento deste trabalho trará visibilidade não só das ações de enfermagem de cunho biológico, mas também de ações com cunho emocionais. OBJETIVO: descrever pautando-se na literatura nacional, ações de enfermagem no contexto da atenção básica para idosos com diagnóstico de solidão. METODOLOGIA: trata-se de uma revisão sistemática da literatura, em que foram utilizados para a busca os descritores do DeCS (Descritores em Ciência da Saúde): enfermagem, solidão e idoso, em seguida, estes foram inseridos na base de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Como resultado, obteve-se quatorze artigos na íntegra, em português. Após leitura exaustiva a fim de confirmar se o estudo se enquadrava ao objetivo dessa investigação, foram selecionados três artigos, publicados entre os anos de 2008 a 2011. RESULTADOS: de acordo com a análise dos artigos, foi observado que as condutas de enfermagem da atenção básica frente a idosos com diagnóstico de solidão são representadas pela visita domiciliar e práticas de promoção a saúde, traduzidas em atividades de educação em saúde, terapia comunitária e estímulos de atividades que lhes dão prazer e atividades que mudem hábitos cotidianos, podendo também intervir fornecendo orientações aos cuidadores, estimulando-os as dar uma maior atenção ao idoso, explicando que nessa idade ocorrem déficits cognitivos, e quaisquer cuidados domiciliares que o idoso com solidão requeira. CONCLUSÃO: visualizando a incipiência de estudos acerca da temática, é importante que mais estudos sejam desenvolvidos, pois é necessário que os profissionais de enfermagem estejam devidamente capacitados para intervir e esclarecer a importância da mudança de estilo de vida para obter êxito na adesão do tratamento, favorecendo uma boa qualidade de vida.