Introdução: A expressão profissional do sexo derivou-se dos Encontros Nacionais das Prostitutas, designada como uma pessoa que faz sexo, de forma impessoal, por uma determinada quantia em dinheiro ou por qualquer outro bem. A prostituição, atualmente, é tema que suscita grandes discussões, muitas vezes divergentes, e que põem em questão se este tipo de atividade é executada por obrigação ou por escolha. Contudo, esta não deveria ser a problemática abordada e analisada, mas sim, a vulnerabilidade destas mulheres que por opção ou não, praticam o sexo de modo demasiado e frequentemente desprotegido, pondo, desta maneira, suas vidas em risco. Objetivo: Ressaltar a importância de compreender a profissional do sexo, em sua totalidade, expor os riscos aos quais ela está susceptível ao realizar tal atividade bem como investigar sobre a utilização dos métodos contraceptivos de barreira. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa do tipo revisão sistemática a partir de artigos disponíveis na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) que retratam de modo coeso a temática abordada, sendo selecionados do período de 2000 a 2012 utilizando os descritores (Prostituição, Profissionais do Sexo e Vulnerabilidade) Resultados: Os riscos nos quais as profissionais do sexo estão expostas se relacionam, na maioria das vezes, aos namorados ou companheiros, sendo os únicos que as fazem não utilizar preservativos, em virtude do afeto e da confiança. Estudos evidenciam que as mulheres anteriormente não utilizavam preservativos, mas que no momento atual são conscientes de que isto é algo primordial para a prevenção das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s) bem como da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA). Além disso, há relatos de que a infidelidade dos seus companheiros faz parte da identidade masculina e que a contaminação por doenças torna-se uma consequência natural da vida. Conclusão: É notória a necessidade de uma maior atenção e preocupação por parte dos órgãos governamentais, pois estas mulheres muitas vezes são foco de disseminação de doenças e danos à saúde, configurando-se em um problema de saúde pública, sendo imprescindível por em prática políticas que busquem incitar a reflexão sobre a realidade na qual essa profissão está inserida na sociedade e como sensibilizá-las em relação ao auto-cuidado e a melhoria da sua qualidade de vida.