Introdução:Atualmente, a relação entre estresse ocupacional e saúde mental dos trabalhadores tem sido bastante pesquisada devido às sérias consequências.A Síndrome de Burnout está entre as doenças que causam adoecimento do trabalhador, a qual consiste em um tipo de resposta prolongada a estressores emocionais e interpessoais crônicos no trabalho, decorrente da vivência profissional em um contexto de relações sociais complexas. Afeta principalmente profissionais da área de serviços ou cuidadores, que trabalham em contato direto com usuários, como os da educação e da saúde.Objetivos:proceder uma revisão de literatura visando identificar os fatores que desencadeiam o desenvolvimento da Síndrome de Burnout nos Profissionais da Educação e da Saúde; e conhecer as medidas a serem tomadas no trabalho e na vida pessoal do trabalhador. Pesquisa do tipo Revisão de Literatura, com pesquisa em bancos de dados, Lilacs,Medline,Scielo,Google acadêmico e Periódicos Capes,e pesquisa de materiais específicos que abordaram os aspectos relacionados à Síndrome de Burnout.Utilizou-se os descritores: “Esgotamento Profissional”, “Ambiente de Trabalho”, “Enfermagem do Trabalho”sendo encontrado um total de 176 artigos, foram selecionados 18 artigos, além de 01 manual do Ministério da Saúde e um decreto.Utilizou-se os seguintes critérios de inclusão: artigos com textos completos disponíveis, dos últimos 10 anos, e que envolvam o tema de interesse.Resultados: São vários os fatores que levam ao desenvolvimento da Burnout em trabalhadores da saúde e da educação. Para o primeiro, os fatores são tempo de profissão; trabalhar com a dor, a doença e a morte; o setor de trabalho(Serviços de urgência, Unidades de Terapia Intensiva);a organização do ambiente hospitalar(recursos humanos, materiais, relações interpessoais). Para os professores,classes superlotadas, relação profissonal-cliente;escassez de recursos materiais e didáticos; expectativa das famílias dos alunos.Baixa remuneração e carga horária em excesso foram encontradas nas duas classes. Muitas medidas são necessárias, principalmente, as preventivas, para de evitar o agravamento de riscos e o desenvolvimento desta síndrome;como também, deve-se estabelecer um contexto mais favorável ao exercício das profissões.Conclusão:o estudo possibilitou responder aos objetivos,não foram encontradas as medidas a serem tomadas na vida pessoal do trabalhador.Observa-se que há diversos fatores multidimensionais que levam trabalhadores a ter a doença.