Desde que foi criado o SUS já provocou profundas mudanças nas práticas de saúde, mas ainda não é o bastante. Para que novas mudanças ocorram, é preciso haver também profundas transformações na formação e no desenvolvimento dos profissionais da área. Isso significa que só conseguiremos mudar realmente a forma de cuidar, tratar e acompanhar a saúde dos brasileiros se mudar também os modos de ensinar e aprender,a partir do SUS é exigido um novo pensar e um novo fazer no âmbito da formação e do cuidado em saúde. O Conselho Nacional de Educação através da Resolução 3/01,institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em enfermagem.O aspecto da implementação das Diretrizes que mais diz respeito ao SUS é aquele que indica no perfil de formação dos profissionais,a capacidade de oferecer atenção integral aos usuários. Surge então,a necessidade de promover mudanças na formação de modo a aproximá-la dos conceitos e princípios que possibilitarão a atenção integral e humanizada à população, pensada tanto no campo dos serviços quanto no campo da gestão. Neste sentido a FACEX/RN se propôs a construir um curso de graduação em enfermagem pautado no pensamento complexo, contrapondo-se ao pensamento reducionista, linear e simplificado o curso tem proposta fundamentada na perspectiva de uma pedagogia vivencial rompendo com as concepções tradicionais de ensino, possibilitando um processo de aprendizagem vinculado à realidade pessoal e social. O processo ensino-aprendizagem parte da aprendizagem significativa. Na organização dos conteúdos de ensino trabalha-se com uma lógica do imaginário e das significações respeitando o conhecimento prévio. Este consiste em um relato de experiência vivenciado por uma discente do 5° eixo do curso de Graduação em Enfermagem da FACEX/RN. O estudo pretende relatar a vivencia nos espaços de aprendizagem que possibilitam a interação entre o ser e conhecer, pensar e fazer, intervir e cuidar,considerando a subjetividade e a ludicidade.O mesmo é do tipo analítico descritivo.Os resultados mostram a possibilidade de corporificação de uma experiência que rompe com a lógica tradicional do ensino, ajudando a formar profissionais sensíveis às dimensões do processo saúde-doença em toda sua dimensão. Percebe-se então que a IES pode ser um espaço diferenciado de aprendizagem.