INTRODUÇÃO: A Hanseníase é uma doença infecto-contagiosa, de evolução lenta, que se manifesta principalmente através de sinais e sintomas dermatoneurológicos, causada pelo Mycobacterium leprae e caracteriza-se pela alta infectividade e baixa patogenicidade. A precocidade do diagnóstico aumenta a probabilidade de cura através do início do tratamento. A enfermagem deve está preparada para lidar com esses clientes que muitas vezes já chegam com deformidades, pela demora em perceber os sintomas ou até pela estigmatização da doença que ainda gera vergonha e preconceito. OBJETIVO: Discutir a atuação do enfermeiro mediante as dificuldades encontradas pelos portadores de hanseníase principalmente com os estigmas e preconceitos que permeiam a doença. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo e bibliográfico que se utiliza de uma abordagem qualitativa realizado por meio de revisão de livros, artigos científicos utilizando a Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) e Google Acadêmico. RESULTADOS: A capacidade de diagnosticar os casos de hanseníase está diretamente relacionada ao acesso que os usuários têm aos serviços de saúde e ao aumento da oferta das ações integradas à rede básica de saúde. Dessa maneira, a proteção da enfermagem precisa ser implementada com um cuidado holístico ao portador de Hanseníase. É necessário que o enfermeiro estabeleça um vínculo de interação, e de confiança com o doente. Diante disso, o profissional de enfermagem pode pensar e priorizar o planejamento e as intervenções de enfermagem, através de uma análise crítico-reflexivo dos aspectos bio-psico-sociais que envolvem o portador de Hanseníase para o alcance de um atendimento resolutivo e de qualidade a esse grupo da população. CONCLUSÃO: A revisão de literatura permitiu compreender que a Hanseníase, pode ser controlada por meio de um programa articulado e de fácil execução. As principais estratégias encontradas foram às ações preventiva e educativa. Faz-se necessário também que o enfermeiro estabeleça rede de referência e contra referência para o diagnóstico da doença; Implemente ações de comunicação e mobilização social em parceria com a iniciativa privada; bem como a avaliação periódica de resultados. Dessa forma, observa-se que as ações desempenhadas pela enfermagem são fundamentais no processo de combate e tratamento da doença.