Anais - 15º CBCENF
Resumo
Título:
ALEITAMENTO MATERNO EM RECÉM-NASCIDOS PREMATUROS: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Relatoria:
JÉSSICA MATILDES DO NASCIMENTO
Autores:
- DENYSE LEMOS DE SOUSA NUNES
- IONARA HOLANDA DE MOURA
- LAYANE DUARTE SILVA
- NAIANY LIMA ROCHA
Modalidade:
Pôster
Área:
Determinantes de vida e trabalho
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: O nascimento prematuro, por si só, é uma situação difícil para toda a família, interferindo, especialmente na percepção dos pais em relação à amamentação. Por esse motivo, o incentivo à manutenção da lactação vem sendo fortemente preconizada como uma estratégia que visa ao fortalecimento do vínculo materno, reforçando a participação da mãe no cuidado do filho no estabelecimento do apego e do vínculo. OBJETIVOS: Identificar as dificuldades enfrentadas pelas mães de recém-nascidos prematuros no aleitamento. METODOLOGIA: Trata-se de estudo bibliográfico, realizado em junho de 2012, mediante a leitura de publicações contidas na base de dados LILACS, com limite de ano de 2008 a 2012. Para tanto, utilizou-se os descritores “aleitamento materno” e “prematuro”. Foram encontradas 26 publicações, sendo excluídas as que não estavam disponíveis na íntegra e/ou foram publicadas em línguas estrangeiras. Ao final, a amostra contabilizou 7 estudos. RESULTADOS: Acredita-se que o baixo índice de Aleitamento Materno entre prematuros, especialmente os de extremo baixo peso, deve-se ao medo e insegurança da mãe e à ausência de orientações adequadas a respeito da manutenção da lactação, além das determinações socioculturais, o que contribui para a diminuição da produção láctea. Muitas vezes as estratégias de trabalho dirigidas a essas mães são impositivas, autoritárias e impessoais, e não contribuem para a decisão materna de amamentar; além disso, fatores emocionais e familiares também podem interferir nessa decisão. Sabe-se que poucos dias de separação do binômio mãe e bebê são suficientes para interferir negativamente na amamentação, além da falta de estrutura física e das rotinas hospitalares. CONCLUSÕES: A partir dos resultados podemos observar a necessidade da elaboração de intervenções nas instituições de saúde para o incentivo ao aleitamento materno como: uma maior articulação das ações desenvolvidas pelas equipes das unidades de cuidados intensivos e intermediários neonatais e do banco de leite humano; a liberação da permanência materna ou do pai junto ao filho nas unidades neonatais; o contato precoce do neonato com o mamilo materno (roçar), possibilitando o estímulo e a amamentação sempre que possível; o uso do método canguru e alojamento materno; entre outros; dando continuidade desta prática não apenas em ambiente hospitalar, mas também no domicilio.