INTRODUÇÃO: O doente mental sempre foi estigmatizado pela sociedade como perigoso e incurável, sendo alvo de repulsa e medo por parte das pessoas. Tal postura dificultou a vivência destas pessoas, contudo, apesar de ainda existir muito preconceitos em relação ao louco, algumas dessas dificuldades vem sendo superadas. OBJETIVO: Relatar a vivência de acadêmicos de enfermagem no cuidado ao sujeito em sofrimento psíquico. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência, referente ao período de abril a maio de 2012, baseado no convívio dos acadêmicos de enfermagem com sujeitos usuários de um Hospital-dia, durante componente prático da disciplina Enfermagem em Saúde Mental. RESULTADOS: A inserção dos acadêmicos na instituição se deu através da realização de dinâmicas e conversas, criando assim um elo de confiança entre acadêmicos e usuários do serviço, havendo uma melhor adesão e participação desses últimos nas atividades desenvolvidas. Tendo de certa forma uma interação deste com a sociedade, que estava representada pelos acadêmicos, assim criando bases sociais para que consigam conviver com os demais, fora do hospital. Por fim, é uma necessidade básica, haver uma politica de informação e divulgação sobre a loucura à sociedade, para que haja o entendimento sobre o assunto e a continuidade da quebra de preconceitos. CONCLUSÕES: O convívio com os sujeitos em sofrimento psíquico, a partir dessa experiência, favoreceu a percepção da humanização do cuidado em saúde mental e a possibilidade de, através desse contato, inseri-los na dinâmica social, através das quebras de preconceitos, ainda que esta seja difícil.