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Anais - 15º CBCENF

Resumo

Título:
AÇÕES EDUCATIVAS PARA MANIPULADORES DE ALIMENTOS DE ESCOLAS PÚBLICAS: COMBATE E CONTROLE DE PARASITOSES
Relatoria:
LARISSA VIEIRA LOPES
Autores:
  • Lidianny Juca da Silva
  • Carlos André Lucas Cavalcante
  • Isabel Monique Leite Romualdo
  • Sandra Mara Pimentel Duavy
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Vulnerabilidade social
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: Uma das fontes de doenças parasitárias mais comuns em crianças em idade escolar é a alimentação. Alimentos preparados sem condições higiênico-sanitárias mínimas são verdadeiras fontes de adoecimento, portanto atentar-se para quem prepara e manipula alimentos para os escolares é interromper mais um ciclo do processo de adoecimento em que estão inseridas as crianças em idade escolar e mais um campo de atuação da saúde pública e de profissionais engajados nessa área. Como a escola faz parte do contexto social de quase todas as crianças é digno de atenção analisar nesse ambiente o que pode causar danos ao estado de saúde dessa população. OBJETIVO: Realizar o diagnóstico parasitológico de fezes e promover ações de educação para o combate das parasitoses em manipuladores de alimentos de escolas públicas municipais da cidade de Crato-CE. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo exploratório com abordagem quantitativa, realizado em escolas da rede pública municipal de ensino, localizadas na zona urbana do município de Crato-CE, de março a dezembro de 2011, totalizando o número de 21 instituições. A população-alvo são os manipuladores de alimentos, os quais foram submetidos aos métodos de entrevista estruturada e de observação simples, e posteriormente atividades de educação com execução de palestras e outras atividades individuais e coletivas sobre a temática. RESULTADOS: A amostra consistiu em 58 merendeiras, entre estas 56 responderam a entrevista e 35 realizaram o exame parasitológico de fezes. Dos 35 resultados obtidos 22 foram negativos e 13 positivos. As ações educativas propostas pelo projeto corresponderam a cinco momentos distintos: dinâmica do crachá (promover o autoconhecimento e a interação grupal), vídeo intitulado “Alimentos Seguros na Mesa”, dinâmica de fixação (aprimorar a compreensão das mensagens recebidas), dinâmica de motivação e avaliação final com entrega e discussão dos exames positivos e negativos. Os resultados desse projeto foram enviados a Secretaria de Educação do Município. CONCLUSÃO: Os manipuladores de alimentos por não serem continuamente treinados para o desempenho de suas funções ignoram os princípios das boas práticas de manipulação. Assim sendo, após realização das ações educativas mudanças foram observadas, principalmente no que diz respeito à motivação pessoal, bem como a conscientização de que os alimentos são potencialmente capazes de transmitir doenças.