Anais - 15º CBCENF
Resumo
Título:
ADESÃO DE PACIENTES HIPERTENSOS AO TRATAMENTO REALIZADO EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DE SÃO LUÍS – MA
Relatoria:
BRUNA DA SILVA OLIVEIRA
Autores:
- Lia Cardoso de Aguiar
- STÉPHANIE RAFAELE SANTOS GONÇALVES
- Adriana Torres dos Santos
- Nayara Luiza Ribeiro Muniz
Modalidade:
Pôster
Área:
Determinantes de vida e trabalho
Tipo:
Monografia
Resumo:
Introdução: A Hipertensão Arterial Sistêmica é uma das doenças crônicas mais prevalentes em nosso país e um dos maiores problemas de saúde pública do mundo. É definida como uma condição clínica de natureza multifatorial caracterizada por níveis de pressão arterial elevada e sustentada, igual ou maior de 140/90 mmHg, em pelo menos duas aferições realizadas no mesmo momento. Dentre os fatores de risco estão a idade, o sexo, a etnia, a hereditariedade, hábitos alimentares inadequados, sal em excesso, consumo excessivo de bebida alcoólica, tabagismo, sedentarismo e obesidade. O tratamento para hipertensão dura a vida toda e visa reduzir os níveis pressóricos com adoção de hábitos alimentares saudáveis, controle de peso, redução do consumo de bebidas alcoólicas, abandono do tabagismo, prática de atividade física regular podendo ou não ser associado ao tratamento farmacológico. Objetivos: Identificar os fatores associados à adesão terapêutica de pacientes hipertensos acompanhados pela equipe de Agentes Comunitários de Saúde no Centro de Saúde Embrião no município de São Luís-MA. Metodologia: Trata-se de um estudo de caráter descritivo, com abordagem quantitativa onde foi aplicado um questionário estruturado destinado aos hipertensos cadastrados no SIS-Hiperdia que demonstraram interesse em participar da pesquisa. A amostra foi composta por 30 hipertensos. Resultados: Durante a pesquisa, 30 hipertensos foram entrevistados, correspondendo a 29% da população acompanhada, 70,0% eram do sexo feminino, 37,0% na faixa etária de 51-60 anos de idade, 40,00% eram casados, 46,70% não completaram o ensino fundamental, 33,30% eram aposentados, 76,60% com renda de 1-2 salários, 70,0% dos hipertensos entrevistados receberam orientações sobre a doença, 73,40% dos hipertensos entrevistados não praticavam atividades físicas, 73,40% afirmaram consumir bebida alcoólica e 50,0% dos hipertensos afirmaram ter dificuldades para realizar o tratamento da hipertensão. Conclusão: As informações e orientações são fatores primordiais na adesão ao tratamento, porém, não são garantia da mudança do comportamento, o que ficou claro na pesquisa, pois os pacientes afirmaram receber essas informações, mas não aplicaram esses conhecimentos nos seus hábitos diários. É preciso desenvolver atividades educativas de promoção de saúde individuais, em grupo de hipertensos e na comunidade.