Introdução: As úlceras por pressão (UP) são lesões localizadas na pele ou tecido subjacente, ocorrem, geralmente, em locais de proeminências ósseas, como, região sacra, calcâneo, quadris, cotovelos e tronco. Formam-se em consequência da falta de irrigação sanguínea na pele, provocada por longos períodos de pressão sobre determinada área. Ressalta-se que a intensidade e da duração da pressão são determinantes na extensão e na gravidade da lesão. Existem também outros fatores: cisalhamentos, umidade, fricção, redução ou perda da sensibilidade e imobilidade física. Além de desnutrição, processo de envelhecimento da pele, doenças crônicas, como diabetes mellitus, hipertensão e anemias. A UP é um grande problema de saúde pública que afeta muitos pacientes hospitalizados, principalmente idosos e acamados. Seu tratamento pode ser prolongado, doloroso e causar deformidades. Porém, uma assistência individualizada e de qualidade podem contribuir para a recuperação e o bem-estar do paciente. Objetivo: Analisar os fatores de risco para o desenvolvimento de úlcera por pressão em pacientes internados. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, de cunho bibliográfico, com abordagem qualitativa. Para a obtenção dos dados, realizou-se uma busca online, por meio das bases de dados LILACS, BIREME e Scielo. Foram encontrados 11 artigos para análise e discussão dos achados. Resultados: 08 artigos revelaram a predominância de UP ocorre em pessoas idosas. 06 trabalhos demonstraram que as pessoas mais acometidas por UP apresentavam Hipertensão Arterial Sistêmica e Acidente Vascular Cerebral. 09 artigos afirmaram que a principal localização das feridas, ocorre na região sacral, seguida pela calcânea. Conclusão: Os resultados deste estudo mostraram que as UP têm alta incidência em pacientes com idade superior a 60 anos, com diagnóstico de alguma doença crônica não transmissível e se localizavam na região sacral. A prevenção das UP ainda não é adotada de forma sistemática, por isso, medidas preventivas devem ser implantadas por intermédio de uma avaliação detalhada na admissão, seguida de cuidados prestados ao paciente durante sua internação e também do conhecimento dos fatores de risco pela equipe multiprofissional, sobretudo do profissional enfermeiro, que de fato, permanece mais tempo junto ao paciente internado, para prestar uma assistência de qualidade, minimizando possíveis fatores de risco.