INTRODUÇÃO: O aleitamento ao seio tem sido reconhecido como de fundamental importância para o desenvolvimento da criança, além de conferir proteção contra doenças infecciosas, especialmente àquelas do trato gastrointestinal e respiratório, reduzindo desta maneira a morbi-mortalidade no primeiro ano de vida. As vantagens do aleitamento ao seio têm sido bem documentadas, tanto para crianças de países industrializados, como também aquelas de países subdesenvolvidos. Entretanto, estas vantagens tornam-se mais evidentes quando se trata de população pobre, sujeita à condição de higiene precária, à exígua disponibilidade de alimentos para a família e ao acesso restrito aos serviços de saúde. OBJETIVO: Analisar a frequência das publicações sobre aleitamento materno presentes nos periódicos de enfermagem da base de dados LILACS. MÉTODOS: Pesquisa bibliográfica de abordagem descritiva realizada nos periódicos de enfermagem indexados na base de dados informatizada LILACS. Para coleta dos dados foi utilizado um formulário contendo informações sobre: periódico, ano de publicação, método utilizado e objeto de estudo. Os dados foram obtidos utilizando-se o descritor de assunto “aleitamento materno”, no período de 2007 a 2012. Utilizou-se como critério de exclusão não possuir resumo. Na busca inicial, encontrou- se um total de 95 trabalhos, mas após análise detalhada restaram 34 que atenderam a todos os critérios de elegibilidade. RESULTADOS: Os estudos sobre aleitamento materno aparecem com maior frequência no ano de 2009 com 35,3% (12 artigos). O periódico com maior publicação sobre o tema foi a Revista da Rede de Enfermagem do Nordeste com 23,5% (8 artigos). O objeto de estudo que mais se destacou foi o conhecimento de puérperas acerca do aleitamento materno com 32,4% (11 artigos). O método de pesquisa mais utilizados nos artigos foi o qualitativo com 61,8% (21 artigos). CONCLUSÃO: Este trabalho revelou que ainda há uma necessidade de se produzir mais sobre o tema aleitamento materno relacionado à enfermagem e que nos dois últimos anos não houve tanta produção como no ano de 2009, o que mostra que os índices de produção sobre o tema estão diminuindo.