INTRODUÇÃO: Buscar formas efetivas para humanizar a prática em saúde implica em compreender a temática para além de seus componentes técnicos, instrumentais, envolvendo, essencialmente, as suas dimensões político-filosóficas que lhe imprimem um sentido. OBJETIVO: explanar sobre a humanização e refletir sobre o papel do enfermeiro como profissional que atua neste processo. METODOLOGIA: pesquisa de revisão bibliográfica a cerca do tema abordado. DISCUSSÃO: Partindo-se do princípio que, o homem é um ser inacabado, propenso a constantes mudanças e de princípios humanísticos, refletir sobre a humanização faz sentido. O enfermeiro tem um papel preponderante na assistência por buscar promover o bem estar do ser humano, considerando sua liberdade, unicidade e dignidade, atuando na promoção da saúde, prevenção de enfermidades, no transcurso de doenças e agravos, nas incapacidades e no processo de morrer. O profissional da Enfermagem respeita a vida a dignidade e os direitos da pessoa humana, em todo seu ciclo vital, a discriminação de qualquer natureza, assegura ao cliente uma assistência de enfermagem livre de danos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência, cumpre e faz cumprir os preceitos éticos e legais da profissão, exercendo a enfermagem com justiça, competência, responsabilidade e honestidade. Com o avanço científico, tecnológico e a modernização de procedimentos, vinculados à necessidade de se estabelecer controle, o enfermeiro passou a assumir cada vez mais encargos administrativos, afastando-se gradualmente do cuidado ao paciente, surgindo com isso à necessidade de resgatar os valores humanísticos da assistência de enfermagem. A comunicação é uma relevância neste momento, abrangendo todos os seus aspectos no atendimento, na abordagem técnica, na informação ou na orientação. Para tanto se espera que o profissional tenha domínio sobre o cliente de forma holística. CONCLUSÃO: O enfermeiro, por ser o profissional que mais está em contato com o paciente, deve proporcionar uma assistência completa, não só composta por procedimentos técnicos, mas humanizada, estabelecendo de forma empática a relação enfermeiro/paciente. Isso pode ser feito pelo profissional de diversas formas, através do toque, do sorriso, da conversa, medidas simples que proporcionam conforto, calor humano e transmitem a mensagem de que o paciente não esta só diante da dor e do sofrimento.