INTRODUÇÃO: O álcool e as drogas têm ocupado um largo espaço na sociedade moderna, levando os usuários à sua dependência. Com as facilidades de comercialização, diversificação das drogas, popularização, desestruturação familiar, intensa disseminação em todas as classes socioeconômicas, vem ocasionando problemas graves de Saúde Pública. Alguns indivíduos necessitam de atendimento especial devido às alterações originadas pelo consumo, levando a equipe de enfermagem a repensar em uma assistência que esteja atenta aos aspectos culturais, psicológicos, socioeconômicos e educacionais. OBJETIVO: Investigar a produção científica a cerca da ética no cuidado de enfermagem a pacientes usuários de álcool e drogas no período de 2004 a 2011. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão da literatura em periódicos que apresentem a temática “ética” com ênfase no cuidado de enfermagem a pacientes usuários de álcool e drogas, publicados on-line da área de saúde, no período de 2004 a 2011, disponibilizados nas bases de dados, Scielo e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). RESULTADOS: Constatamos que a assistência de enfermagem a esses usuários tem sido fragmentada, baseada apenas na medicalização e nos sintomas referidos, respaldado na própria dinâmica do serviço. Percebe-se uma alta rotatividade de pessoas, visando à estabilização do quadro do paciente o mais rápido possível para liberação de um leito. Infelizmente o atendimento realizado em algumas unidades é permeado por indiferença, desinteresse e desrespeito da equipe a esses usuários. Por outro lado observamos que existem profissionais que tentam mudar essa realidade, prestando uma assistência digna e humanizada. CONCLUSÃO: O consumo cada vez mais crescente dessas drogas tornou-se um grave problema de saúde pública em todo o mundo. A enfermagem como parte da equipe multiprofissional deve oferecer uma assistência sem discriminação de qualquer natureza, voltadas ao respeito, à dignidade, e a integridade, de acordo com o que preconiza o código de ética dos profissionais de Enfermagem (Resolução COFEN Nº 311/07), que estabelece direito à privacidade, integridade, respeito e negação.