Introdução: O Câncer é um processo desordenado de crescimento celular anormal, que acomete tecidos e órgãos de qualquer indivíduo. Na infância, ao longo dos últimos anos, deixou de ser considerada uma doença rara, e passou a constituir a principal causa de morte em menores de 15 anos de idade, sendo as leucemias as mais frequentes. Atualmente, apesar do avanço das pesquisas científicas a cura para certos tipos de neoplasias pediátricas é algo difícil. Assim, visando à melhoria da qualidade de vida das crianças portadoras destas doenças, o cuidado paliativo vem como assistência humana e integral. Objetivos: Identificar e discutir as ações do enfermeiro frente aos cuidados paliativos prestados como terapêutica na assistência à criança com doenças oncológicas. Os profissionais dessa área buscam ultrapassar todas as dificuldades, com o objetivo de garantir a vida com qualidade, respeitando a dignidade humana, quando os recursos terapêuticos não são eficientes. O enfermeiro, bem atualizado, proporciona uma intervenção mais eficaz, aumentando também a exigência e a responsabilidade em assimilá-los. Metodologia: Consiste numa pesquisa bibliográfica utilizando a base de dados Scielo, considerando as publicações dos últimos cinco anos, utilizando-se como descritores: criança, enfermagem oncológica e cuidado paliativo. Resultados: Foi evidenciado que, os cuidados paliativos centrado na criança portadora de câncer não tem função curativa, são direcionados para o controle de sintomas, higiene, alimentação, curativos e, cuidados com ostomias e analgesia, objetivando diminuição do sofrimento, aumento do conforto e qualidade de sobrevida ao portador. Nesse foco as ações de enfermagem se destacam, por representar o cuidado com as necessidades básicas individuais. Uma das tendências de assistência oncológica pediátrica defende que o atendimento à criança com câncer deve ser desenvolvido independente da situação ou condição do estado patológico em que se encontra. A família é um componente essencial na promoção da saúde e no cuidado integral. Conclusão: A partir deste estudo foi possível compreender a importância da implementação das ações realizadas pelo enfermeiro por meio do cuidado paliativo direto e contínuo, integrando uma rede de apoio ao binômio, criança e família, no enfrentamento desta doença. Assim, o enfermeiro precisa, acima de tudo, atuar com humanização, cordialidade e ética profissional.