Apesar da ampliação das políticas públicas de saúde com campanhas que visam à promoção e prevenção da saúde da mulher, observamos a alta vulnerabilidade das adolescentes e mulheres jovens sobre as DST, como por exemplo, o papiloma vírus humano (HPV) que é um dos precursores mais importante para o câncer do colo uterino. Os objetivos do estudo foram: identificar o conhecimento das adolescentes sobre o HPV em um ambulatório de ginecologia; conhecer o início da atividade sexual em adolescentes; identificar as medidas utilizadas pelas adolescentes para evitar a contaminação do HPV e; conhecer as dúvidas das adolescentes sobre o HPV. A pesquisa exploratório-descritiva foi realizada em uma clínica privada de atendimento ambulatorial localizada em Fortaleza/CE. Para desenvolver a pesquisa, foi aplicado um questionário com 12 adolescentes com idade entre 10 a 19 anos que frequentam o ambulatório de ginecologia. Foi utilizado o critério de saturação de falas para determinar os sujeitos do estudo. Analisando o conhecimento sobre o HPV, as adolescentes sabem apenas que é uma DST, sem maiores informações, demonstrando um conhecimento superficial, necessitando de informações precisas para que as dúvidas sejam abolidas dos seus pensamentos, e que no futuro as mesmas tornem-se maduras e independentes. Ao observarmos as respostas das adolescentes relacionadas às formas de transmissão e prevenção do HPV podemos identificar o déficit de conhecimento das mesmas, pois das entrevistadas, oito responderam que o contágio se dá através da relação sexual e quatro não sabem. Podemos concluir que as adolescentes entrevistadas mostraram várias dúvidas relacionadas ao HPV, isso demonstra o quanto é importante intensificar os conhecimentos sobre esta DST, principalmente a essa classe de indivíduos que estão mais vulneráveis, afinal o HPV esta cada vez mais frequente nas adolescentes, pois além de iniciarem sua vida sexual precoce, as mesmas não buscam orientações nas unidades de saúde.