Anais - 15º CBCENF
Resumo
Título:
FATORES DE RISCO PARA CANCER UTERINO NO ESTADO DO PIAUI
Relatoria:
FRANCISCO ADAILTON RODRIGUES PEREIRA
Autores:
- Fagner dos Santos Oliveira
- Edigar de Sousa Tolentino
- Janayna Éryca Silva dos Santos
- Maria Alzete de Lima
Modalidade:
Pôster
Área:
Vulnerabilidade social
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: O câncer do colo do útero no Brasil constitui em um grave problema de saúde pública mediante sua prevalência e mortalidade. Estudos evidenciam que o acesso à saúde, melhores níveis de escolaridade bem como o modo de organização de assistência a saúde obedecendo às necessidades comuns das mulheres tem influenciado diretamente na redução da incidência desta neoplasia ressalta-se que no estado do Piauí este é o segundo tipo de câncer que mais acometem as mulheres, caracterizando-se em uma das principais causas de mortes. Diante disso, objetivou-se analisar fatores relacionados ao câncer uterino, segundo registros do DATASUS. METODOLOGIA: Estudo documental acerca da incidência do câncer do colo uterino, para coleta utilizou-se base de dados do ministério da saúde, DATASUS. Como recorte geográfico temporal restringiu-se ao estado do Piauí por apresentar um baixo nível no perfil socioeconômico e elevados índices de incidência da neoplasia. Buscando informações no período compreendido entre 2006 a 2012. Os critérios de inclusão foram: raça/cor, nível de escolaridade, exame dentro da normalidade e células escamosas atípicas. Os dados foram processados e apresentados de forma descritiva. RESULTADOS: Os resultados evidenciam que o baixo nível socioeconômico e a falta de informação corroboram fortemente para a incidência da neoplasia. Grande parte das informações sobre raça/cor não foi computado, no qual houve um predomínio de 670061 (66%) sem essa informação. Na categoria nível de escolaridade verificou-se que 961757 (59%) declaram pouco ou nem uma instrução formal. A maioria, 570733 (54%) das mulheres, permanece mais de um ano sem realizar o exame preventivo. Número assustador revela que 1598847 (99%) das mulheres possuíam exames anormais, no qual, 12107 (75%) apresentaram lesões de baixo grau (HPV e NIC I). CONCLUSÃO: A prevalência da neoplasia na região estudada pode guardar relação com anormalidade nos exames evidenciados e lesões de baixo grau. A baixa escolaridade associado a não adesão às práticas de prevenção pode elevar ainda mais os altos índices registrados no estado. Faz se necessário, portanto, implantação de políticas pública de saúde aumente os diagnosticar e/ou intervenção precocemente da neoplasia contribuindo para a redução do câncer de colo do útero.