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Anais - 15º CBCENF

Resumo

Título:
PARADIGMAS DO TRABALHO DE PARTO NA PREVENÇÃO DE COMPLICAÇÕES OBSTÉTRICAS: INDUZIR OU ESTIMULAR?
Relatoria:
WDYANE LAYANE DA COSTA RODRIGUES
Autores:
  • NUNO DAMÁCIO DE CARVALHO FÉLIX
Modalidade:
Pôster
Área:
Determinantes de vida e trabalho
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
A indução do parto busca promover o nascimento por via vaginal e a literatura tem mostrado as várias opções utilizadas para se obter atividade uterina na tentativa de conservá-lo sem sofrimento. Os profissionais de saúde devem ter conhecimento quanto à viabilidade e a utilização deste meio indutivo, pois a indução do parto ao mesmo tempo em que proporciona bons resultados, pode culminar em problemas gineco-obstétricos quando realizado de maneira incorreta ou desnecessária. Logo, objetivou-se conhecer a utilização dos meios de indução e estimulação do trabalho de parto na prevenção de complicações obstétricas. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, do tipo exploratório, realizada durante o mês de junho de 2011, a partir de uma busca de artigos e periódicos disponíveis nos bancos de indexação LILACS e SCIELO. Foram utilizadas as palavras-chave: Trabalho de parto induzido; Ocitocina; Prostaglandinas, e por critérios de seleção dos artigos: data de publicação (2004 a 2010), título do periódico e textos completos, selecionando dessa forma 14 artigos. A indução ou a estimulação do trabalho de parto tem seu foco fundamental nas circunstâncias que não possibilitam esperar o curso fisiológico da mãe, reproduzindo o mais fielmente possível o parto normal e espontâneo. Porém, para iniciar o trabalho de parto artificialmente é necessário a escolha criteriosa do método, diminuindo assim os riscos de falha de indução. Induzir consiste em provocar o seu início por meios artificiais, pressupondo-se que o trabalho de parto ainda não tenha iniciado; estimulá-lo é ativar as contrações espontâneas. Sendo assim, o misoprostol estaria apontado para induzir e a ocitocina para estimular o trabalho de parto. Resultados de estudos confirmam a tendência de que a indução do trabalho de parto é, sem dúvida, uma importante estratégia para a redução de traumas, além de proporcionar rápida recuperação, não haver dor no pós-parto e por favorecer a lactação. Portanto, apesar das prostaglandinas serem as mais usadas na prática clinica, o momento e o fármaco adequado devem ser escolhidos de acordo com a real necessidade e a condição da parturiente, a fim de culminar num pós-parto que garanta a saúde dos principais atores desta situação, a mãe e o feto. A genitora vivencia um momento impar na sua vida, pois esta vem se preparando há meses para a chegada do seu fruto humano, e esta necessita de cuidados que só um profissional comprometido com o seu papel social pode proporcionar.