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Anais - 15º CBCENF

Resumo

Título:
DOAÇÃO E TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Relatoria:
LORENA KAREN DE MORAIS MOURA
Autores:
  • GAUBELINE TEIXEIRA FEITOSA
  • ELVIRA SANTANA
  • JULIANA BORGES PORTELA
  • LORENA ROCHA BATISTA CARVALHO
Modalidade:
Pôster
Área:
Determinantes de vida e trabalho
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: Em 1968, o Brasil publicou sua primeira legislação para transplantes, a lei 5.479, que regulamenta a retirada e transplante de tecidos, órgãos e partes de cadáveres para finalidade terapêutica e científica. Na prática, essa política constitui um processo, que se divide em: detecção, avaliação e manutenção do potencial doador, diagnóstico de morte encefálica, consentimento familiar ou ausência de negativa, documentação de morte encefálica, remoção e distribuição de órgãos e tecidos, transplante e acompanhamento de resultados. OBJETIVOS: Identificar a produção científica sobre doadores de orgãos. METODOLOGIA: Para a elaboração deste estudo, consultamos periódicos indexados ao LILACS, através de uma pesquisa bibliográfica de artigos científicos, utilizando como palavras-chaves “captação”, “transplante”, “doação de órgão”. Para isto, incluímos as publicações acerca de temas encontrados nos periódicos no período de 2000-2011. Foram excluídos artigos anteriores a 2000. A partir desta estratégia, foram lidos e selecionados 14 artigos que mais se aproximaram do objetivo proposto. RESULTADOS: Dos 14 artigos do SCIELO, sendo os descritores, captação, transplante, doação de órgão; apenas 14 estavam nos critérios de inclusão, sendo artigos de 2011 (1), 2009 (1), 2008 (1), 2007 (3), 2006 (3), 2005 (1), 2002 (2) 2001 (1), 2000 (1). Os que seguiram critérios de exclusão: eram inglês e artigos anteriores a 2000. Apesar dos avanços no desenvolvimento de técnicas destinadas à realização desse procedimento e do desenvolvimento de medicações que contribuíram para o aumento da sobrevida, da legalização de transplantes e ampliação no número de leis que regulamentam essa prática, ainda há muitas barreiras a serem enfrentadas, a principal delas é a falta de doadores, um problema de ordem mundial. CONCLUSÃO: Concluímos que além do problema da falta de doadores, existe a dificuldade da abordagem correta, por parte do profissional da saúde, à família de um potencial doador, por ser uma etapa delicada e determinante. Esses familiares devem ser abordados de maneira que possam entender o que significa o diagnóstico de morte encefálica, devendo ser esclarecidos suas dúvidas, seus sentimentos e inseguranças. Esse acompanhamento facilitará a tomada da decisão dos familiares, tornando o paciente um potencial doador.