Introdução: Pacientes que são acometidos por doenças graves, por vezes recorrem à espiritualidade como forma de enfrentamento da dor, recorrendo a uma ajuda suprema, um Deus maior que a própria existência, e por isso ficam auto-capacitados para lidar com o estresse atual até que a adaptação ocorra. O coping trata-se de uma intervenção de baixo custo e viável para ser conhecida e empregada pela equipe de enfermagem, onde há a ultilização de esforços comportamentais ou cognitivos para preservar ou transformar os valores de importância em face a eventos estressantes. Objetivos: caracterizar a produção científica internacional sobre a espiritualidade como estratégias de coping em situação de doença grave e identificar estudos sobre estratégias de enfrentamento de doenças através da espiritualidade e sua importância para a de enfermagem. Metodologia: revisão integrativa da literatura realizada nas bases de dados HighWire, ISI Knowledge e Scopus nos últimos dez anos (2000 a 2010) durante o mês de setembro de 2010, utilizando-se as palavras-chaves “coping, spirituality, nursing” associadas. Resultados: Um aumento na conscientização das estratégias negativas podem ajudar os enfermeiros a reconhecerem pacientes de alto risco e incentivar estratégias positivas de coping para aumentar as habilidades dos pacientes para lidar com a doença e aumentar a sua qualidade de vida. Os estudos sobre espiritualidade e coping podem dar a enfermeiros e especialistas em cuidados de saúde uma percepção mais profunda de como ajudar os pacientes a lidar com doenças, tendo em consideração as bases religiosas, ideológicas e culturais dos pacientes. Conclusão: Do total de 25 artigos selecionados, 2 estavam na base de dados HighWire, 2 no Isi Knowledge e 21 no Scopus. Prevaleceu o tipo de pesquisa qualitativo (13 artigos), seguido do descritivo (4) e reflexivo (3). A divulgação desse tema na área da saúde e, principalmente, na enfermagem é de extrema importância para uma assistência mais completa aos pacientes, visto que o conhecimento nesse escopo é diminuto e pouco divulgado ou assimilado pela equipe de enfermagem desde a sua graduação até sua prática.