INTRODUÇÃO: O aumento da população idosa está associado à prevalência elevada de doenças crônico-degenerativas, dentre elas aquelas que comprometem o funcionamento do sistema nervoso central, como as enfermidades neuropsiquiátricas, particularmente a depressão. A depressão se constitui numa síndrome e muitos fatores contribuem para o seu desenvolvimento, dentre eles estão os biológicos/genéticos, psicológicos e sociais. Nesta pesquisa abordou-se a influência desses fatores e seus sintomas em pessoas idosas. OBJETIVOS: Identificar fatores de desenvolvimento da depressão em idosos e sua influência. METODOLOGIA: Estudo bibliográfico desenvolvido a partir de produções científicas inerentes à temática, contidas na base de dados do LILACS, entre os meses de abril a maio de 2012. Como descritores, foram utilizados os seguintes termos: idoso, depressão e tratamento, no limite de ano de 2007 a 2012, incluindo-se na amostra somente artigos originais. RESULTADOS: Foram encontrados 12 artigos sobre a temática onde foi identificado que idosos vivendo na comunidade, a prevalência de depressão situa-se entre 2 e 14% e em idosos que residem em instituições, a prevalência da depressão chega a 30% . As causas de depressão no idoso configuram-se dentro de um conjunto amplo de componentes onde atuam fatores genéticos, eventos vitais, como luto e abandono, e doenças incapacitantes, entre outros. Cabe ressaltar que a depressão no idoso frequentemente surge em um contexto de perda da qualidade de vida associada ao isolamento social e ao surgimento de doenças clínicas graves. CONCLUSÃO: Em vista dos artigos lidos podemos afirmar que há muitos fatores que causam e agravam a depressão em idosos, principalmente relacionados ao abandono familiar, essa que seria de grande apoio ao idoso em seu tratamento, sem contar a necessidade de um bom cuidado por parte dos profissionais de saúde, principalmente por parte dos profissionais de enfermagem.