INTRODUÇÃO: A tuberculose é uma doença infecciosa crônica que, na ausência de tratamento eficaz, evolui para a doença ativa, de forma consuntiva, sobrevindo, como última consequência, a morte. Os idosos devido a doenças e a fragilidade da idade se tornam vulneráveis a essa doença que aparece de forma oportunista,aproveitando-se de seu sistema imunológico debilitado. O aumento populacional dos idosos é acompanhado pelo crescimento da tuberculose, o que traz a necessidade de pesquisas neste segmento etário. OBJETIVOS: Demonstrar a incidência de morte nessa faixa etária ocasionada por essa doença e fatores associados. METODOLOGIA: Estudo bibliográfico desenvolvido a partir de produções científicas inerentes à temática, contidas na base de dados do LILACS, entre os meses de abril a maio de 2012. Como descritores, foram utilizados os seguintes termos: idoso, tuberculose e mortalidade, no limite de ano de 2007 a 2012, incluindo-se na amostra somente artigos originais. RESULTADOS: Foram encontrados 20 artigos sobre a temática entre os anos de 2002 a 2012 dos quais 14 foram utilizados para o estudo. Com base nos artigos avaliados pode-se afirmar que o os idosos tem coeficientes de mortalidade maiores que os apresentados pelo segmento de todas as idades devido à associação com outros indicadores, como a desnutrição, o alcoolismo, tabagismo, moradias insalubres ou falta de moradias entre outros. Notou-se, principalmente nos países desenvolvidos, que os idosos (considerados nestes países as pessoas com 65 anos e mais) começaram a ser proporcionalmente mais acometidos, chegando a representar até 84% dos óbitos específicos no Canadá, e 60% nos EUA. Esta tendência também foi detectada em países em desenvolvimento como na Argentina, com percentuais de 40%; México, com 36% e Brasil, com 21%. CONCLUSÃO: Podemos afirmar com base nos artigos lidos que os idosos tem uma suscetibilidade maior de contrair a doença, principalmente quando associado a demais fatores, o que resulta num alto índice de mortalidade relacionado à tuberculose. Isso implica em uma avaliação por parte dos profissionais da saúde para melhor criar e implementar estratégias que diminuam esses índices de mortalidade.