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Anais - 15º CBCENF

Resumo

Título:
CONHECIMENTO E USO DO PRESERVATIVO MASCULINO POR IDOSOS: UM ESTUDO BIBLIOGRÁFICO
Relatoria:
KALAYKA MENDES FIALHO
Autores:
  • Layelle Izaura Araújo Barbosa
  • Poliana dos Santos Oliveira
  • Tâmara Letícia Lopes de Sousa
  • Ana Larissa Gomes Machado
Modalidade:
Pôster
Área:
Determinantes de vida e trabalho
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A população idosa na sociedade brasileira está em franco crescimento. A esse fenômeno associam-se os rápidos avanços da medicina e da tecnologia os quais favorecem o envelhecimento mais saudável e com melhor qualidade de vida, prolongando, inclusive a atividade sexual. Esta vem sendo exercida de forma insegura, o que tem colaborado para um aumento significativo da taxa de incidência pelo HIV que segue em crescimento por todo o território nacional. A enfermagem inserida em uma equipe multiprofissional deve orientá-los sobre a importância do uso do preservativo, elucidando aos fatores de risco de transmissão das DST/HIV e buscar estratégias de informação e proteção desse grupo etário. OBJETIVOS: Identificar o conhecimento e o uso do preservativo masculino pelos idosos relatados na literatura. METODOLOGIA: Estudo bibliográfico realizado a partir da consulta sistemática às publicações disponíveis na biblioteca virtual Scielo sem limite de ano que versavam sobre a sexualidade na terceira idade, seu conhecimento a respeito do uso do preservativo como método preventivo de DST/HIV. Utilizaram-se como descritores: saúde do idoso, doenças sexualmente transmissíveis e HIV. Os critérios utilizados para a seleção dos artigos foram possuir relação com a temática estudada e ter texto completo disponível em português. Foram analisados 8 artigos. RESULTADOS: Os idosos são conhecedores da importância do preservativo como método preventivo das DST/HIV, no entanto existe grande resistência ao seu uso, em parte decorrente das concepções errôneas acerca da infecção, prevenção e tratamento, e de que há grupos especificamente mais suscetíveis, ou de risco, para adquiri-la, como os homossexuais, prostitutas e usuários de drogas. A restrição em relação à sexualidade nas décadas passadas talvez tenha contribuído para que os idosos hoje tenham dificuldades em aderir a métodos preventivos, tornando-os mais vulneráveis as DST/HIV. CONCLUSÃO: Ainda são poucas as informações sobre o conhecimento desses indivíduos a respeito dos aspectos relacionados ao uso do preservativo o que torna necessário a implantação de programas de educação em saúde. Os profissionais de saúde, por meio de recursos informativos, possibilitam o esclarecimento de indagações intrínsecas ao uso do preservativo e podem propiciar ao idoso a ter uma melhor qualidade de vida. Estudos na área devem ser incentivados sobre essa temática ainda pouco explorada em nosso meio.