INTRODUÇÃO. Com as várias mudanças ocorridas na Saúde Pública, se observa uma maior preocupação com a saúde do homem e os respectivos problemas relacionados a ela. Dentre as inquietações pode-se citar a sexualidade e reprodução, que está diretamente ligada às infecções sexualmente transmissíveis (IST). OBJETIVO. Analisar o conhecimento dos universitários sobre as ISTs. METODOLOGIA. Foi realizada uma pesquisa transversal descritiva, em uma universidade pública do município de Picos – PI, com 82 alunos matriculados de todos os cursos da instituição. A coleta de dados foi realizada no período de agosto a setembro de 2010, utilizando um questionário, que foi respondido por eles e depois devolvido ao pesquisador, a fim de que a presença do mesmo não os inibisse em suas respostas. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Piauí – UFPI (protocolo nº 0243.0.045.000-10). RESULTADOS. Observou-se que em relação às informações sobre as formas de transmissão das ISTs, estas foram adquiridas em sua maioria através dos meios de comunicação (59,8%) referentes a televisão, rádio, revista e jornal, seguidas pela escola (41,5%). Em relação ao saber da sintomatologia, os participantes mostraram um bom entendimento sobre como se contrai uma IST. Os sintomas que prevaleceram foi vermelhidão, manchas brancas no pênis e ardência ao urinar (85,4%), seguidas por feridas no pênis (75,6%), corrimento (pus) no canal da urina (74,4%), bolhas no pênis (69,5%) e verrugas no pênis (64,6%). Os indicativos mais prevalentes sobre o conhecimento das formas de transmissão das ISTs foi sexo vaginal (93,9%) e sexo anal (85,4%). CONCLUSÃO. Conclui-se que a população estudada merece atenção especial por parte de educadores e da equipe de saúde com ações de educação em saúde, que visem uma avaliação sobre essa aprendizagem.